O secretário de segurança de Mossoró, Cledenilson Morais, acompanhado do Diretor Executivo de Trânsito, Luís Correia, e do Diretor da Cidade do Sol, Waldemar Araújo, reuniu a imprensa na manhã desta segunda-feira (20) para apresentar a situação do transporte público no município.
Em 2020, quando a atual gestão assumiu, havia apenas 3 linhas de ônibus funcionando na cidade, esse número mais do que quadruplicou com a ampliação para 13 linhas, sendo 18 ônibus rodando de segunda a sábado, atendendo a um total de 35 regiões.
O problema, segundo dados apresentados pelo secretário, tem sido a baixa adesão por parte dos usuários. Linhas como Aeroporto 2, Planalto e Belo Horizonte, por exemplo, possuem uma média de 15 passageiros circulando por dia, sendo que destes, menos da metade paga a tarifa inteira.
Atualmente, o valor da passagem no transporte público de Mossoró é de R$ 3,30. O valor não sofre reajuste desde o ano de 2018.
Do total de passageiros que utilizam esse meio de condução, apenas 48% pagam a passagem inteira, os demais são usuários com direito a meia passagem ou a gratuidade, no caso de idosos e deficientes.
Além da baixa adesão, outro problema citado pelo Diretor da Cidade do Sol, Waldemar Araújo, é o aumento das despesas como reajustes salariais, gastos com manutenção e, principalmente o constantes aumentos no valor do diesel, tendo o mais recente acontecido no sábado (18).
Segundo ele, diante de todas estas despesas, se fosse feito um reajuste no valor da passagem, para que o transporte público continuasse a ser viável em Mossoró, a tarifa teria que ser no valor de R$ 8,56.
Caso a Prefeitura de Mossoró conseguisse bancar toda a gratuidade, esse valor cairia para uma média de R$ 4 para o usuário que paga a passagem inteira.
Hoje, o município concede um subsídio em torno de R$ 65 mil mensais para custear o transporte público, além de ter conseguido aprovar junto a câmara municipal, a redução no valor do ISS para apenas 2%.
O secretário Cledenilson, bem como o diretor Luis Correia, afirmaram que seguem discutindo, junto a Waldemar, alternativas para a manutenção das linhas, mas pedem que a população volte a utilizar o transporte público, pois sem essa adesão, torna-se totalmente inviável para a empresa e o município manterem os ônibus rodando sem passageiros.
Mossoró Hoje