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Pedido de abertura da CPI do MEC é protocolado no Senado

Criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades na pasta depende do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO - 13.6.2022

Pedido de abertura da CPI do MEC (Ministério da Educação) foi protocolado por senadores nesta terça-feira (28). A intenção dos parlamentares com a Comissão Parlamentar de Inquérito é apurar irregularidades na pasta ao longo da gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

O protocolo ocorreu com 30 assinaturas, após o registro da assinatura dos senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Confúcio Moura (MDB-RO). A criação depende agora do aval do presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Tanto na área da saúde quanto agora na área da educação, este goveno constituiu canais paralelos, gabinetes paralelos”, disse o senador Jean Paul Prates (PT-RN), após a formalização do pedido, fazendo referência à CPI da Covid.

Ex-ministro preso

O ex-ministro foi preso, no último dia 22, durante a Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Na época em que deixou o comando do ministério, Ribeiro negou as acusações.

Além dele, foram presos os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no esquema informal de liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vinculado ao Ministério da Educação.

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões em Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal. O mandado de prisão de Ribeiro cita que ele é suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Para o presidente Jair Bolsonaro, Ribeiro foi preso injustamente. Bolsonaro justificou que o Ministério Público Federal (MPF) foi contra a prisão do ex-ministro e não havia indícios mínimos de corrupção por parte do ex-ministro. O presidente disse ainda que o objetivo das investigações “é constranger, humilhar, é dizer que o governo é corrupto”.

Durante as investigações, o MPF apontou possível interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre o caso do ex-ministro e pediu que fosse enviada parte dos autos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

R7

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Postado por MOSSORÓ NEWS

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