Pesquisadores encontraram novamente na costa do Rio Grande do Norte um peixe conhecido por danos causados à biodiversidade marinha e pelo comportamento predador que ameaça a atividade da pesca. A segunda captura ocorreu em Porto do Mangue, no dia 19 de agosto, o primeiro animal foi encontrado no final de julho em Tibau.
“Esse é um animal filhote, que foi capturado em Porto do Mangue, o que leva a crer que é um animal que já está se reproduzindo na nossa costa”, alertou a professora Emanuelle Fontenele Rabelo, coordenadora do Laboratório Ecologia Marinha da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) ao G1.
A chegada da espécie exótica acende um alerta no estado, pois o peixe-leão não tem predadores naturais na região, se reproduz rapidamente e gera prejuízos ao meio ambiente e às comunidades de pescadores, porque se alimenta de espécies que são consumidas economicamente.
O animal ainda conta com 18 espinhos venenosos no corpo, o que dificulta a captura manual. O veneno não é fatal, mas causa inflamação, dor local, náuseas e convulsões. O animal pode chegar a 47 centímetros de comprimento.
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