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Brasil teve 420 pontos de bloqueio no ápice dos protestos, diz PRF

Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a registrar 420 pontos de bloqueios simultâneos nas rodovias brasileiras, no ápice das paralisações. A corporação atua com efetivo 400% vezes maior do que o habitual, mas ainda há mais de 260 locais com bloqueios ativos. Segundo o diretor de Inteligência da PRF, Luís Carlos Reischak, a manifestação tomou rápidas proporções de forma imprevisível.

“Não tínhamos nenhum elemento de que a crise teria essa envergadura”, disse Reischak durante entrevista coletiva nesta terça-feira (1º). O diretor afirmou que a PRF trabalhava com vários cenários antes, durante e após as eleições, mas que, diferentemente de outras paralisações de caminhoneiros de grande proporção, “a crise escalou muito rápido”.

Apesar da situação, a PRF afirma que as operações transcorrem normalmente, com apoio da Polícia Federal, Força Nacional e da Polícia Militar. Não há, segundo a corporação, um crescimento no número de bloqueios, mas uma dispersão. “Até o momento, mais de 200 pontos foram desmobilizados.”

O diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo de Barros, não deu uma previsão para a liberação de todas as rodovias, mas afirmou que a corporação está “trabalhando para voltar à normalidade o quanto antes”.

“Estamos empregando todos os esforços com apoio dos nossos parceiros. É uma determinação imediata do nosso diretor-geral agir com celeridade e eficiência porque a gente sabe o quão penoso é para a sociedade essa interrupção do fluxo, que pode desencadear, inclusive, em desabastecimento”, disse o diretor-executivo.

Uma das dificuldades encontradas pela PRF para liberar as vias é conseguir mapear as lideranças. Organizadores podem ser multados em mais de R$ 17 mil, segundo o Código de Trânsito. Já os donos de veículos que estão obstruindo as vias estão sujeitos a multas de mais de R$ 5.000.

Além das medidas administrativas, baseadas no Código de Trânsito, multas de R$ 100 mil podem ser aplicadas, como estabeleceu decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para viabilizar a posterior penalização judicial, a PRF colhe informações e anota placas para enviar relatórios aos juízes.

Desde a noite de domingo (30), com o anúncio do resultado das eleições, caminhoneiros que apoiam Jair Bolsonaro (PL) realizam protestos em todo o país contra o resultado das urnas.

R7

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Postado por MOSSORÓ NEWS

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