Tanto os pedidos de falência quanto os de recuperação judicial dispararam em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Serasa Experian. Os números registrados entre janeiro e março deste ano, que marcam o início do governo Lula 3, foram 44% e 33% maiores que em igual intervalo em 2022, respectivamente.
Nos registros dos pedidos para o período, 255 de falência e 289 de recuperação judicial. No mesmo intervalo um ano antes, o primeiro dado fechou em 177 e o segundo, em 210. Os dados chamaram a atenção do empresário Hélio Beltrão. Ele classificou a situação como “preocupante”.
Luiz Rabi, economista da Serasa, disse que a chegada aos patamares atuais era “inevitável”, tendo em vista o “agravamento da inadimplência das empresas”. Segundo sua análise, a “insolvência” (falta de capacidade das companhias de pagar dívidas) continuará crescendo.
Os números do indicador de Falências e Recuperação Judicial do Serasa em março mostram a interrupção de cinco anos seguidos de quedas para os pedidos de falência e três anos para os de recuperação judicial.
Para calcular o indicador, o Serasa faz um levantamento mensal por todo o Brasil sobre esses pedidos. Os dados usados pela empresa têm origem em fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados.
Revista Oeste