Na quarta-feira 12, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) solicitou que tenha início uma investigação criminal contra João Pedro Stédile, um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
Os parlamentares da FPA pedem a avaliação da prisão preventiva ou utilização de monitoramento por tornozeleira eletrônica para o líder do MST. Além disso, o grupo solicita “busca a apreensão na sede” dos sem terra e quebras de sigilo, de acordo com o Canal Rural.
Em nota, o grupo de parlamentares acusa Stédile de anunciar a “iminência de uma onda de crimes no país” por meio de um vídeo. Na gravação, o sem terra mencionou mobilizações em todos os Estados, como marchas, vigílias e invasões de terras.
“A nossa reivindicação é que sejam desapropriados, o mais urgente possível, os latifúndios improdutivos para resolver o problema das famílias acampadas e criar espaço para produção de alimentos saudáveis”, afirma Stédile. Ele disse que atualmente há 80 mil famílias em invasões no país.
Por meio do documento, a FPA expressa preocupação com as “graves ameaças e incitação a crimes” feitas pelo líder do MST. Neste ano, os militantes do movimento já promoveram, invasões em fazendas de Pernambuco e da Bahia. O caso de maior destaque foram as terras produtivas da Suzano no sul baiano.
Revista Oeste