O preço da gasolina no Rio Grande do Norte apresentou uma variação de até R$ 1,24 entre diferentes postos de combustíveis, segundo o levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa, realizada entre os dias 12 e 18 de janeiro de 2025, revelou que o litro de gasolina comum foi encontrado com o valor mais alto de R$ 6,89, enquanto o menor preço registrado foi de R$ 5,65.
No estado, o preço médio da gasolina foi de R$ 6,21, colocando o Rio Grande do Norte como o quinto estado com o maior preço médio da gasolina no Nordeste. A variação de preços entre os postos, que pode chegar a R$ 1,24, reflete a disparidade que os consumidores encontram na hora de abastecer.
Em Natal, a capital do estado, a diferença entre os preços mais altos e mais baixos foi um pouco menor, com uma variação de R$ 1,04. O litro mais caro foi encontrado por R$ 6,69, enquanto o mais barato foi de R$ 5,65. O preço médio na capital foi de R$ 5,96, colocando Natal em sexto lugar entre as capitais com os preços mais baratos da gasolina no período.
No entanto, o cenário revela uma falha não apenas nos mecanismos de fiscalização, mas também na conscientização da população. A ineficiência da fiscalização por parte do Procon tem sido alvo de críticas, já que o órgão nem sempre consegue atuar de maneira eficaz na coibição de preços abusivos, deixando os consumidores vulneráveis a abusos por parte de alguns postos. A atuação do Procon, muitas vezes pontual e ineficaz, não tem sido suficiente para garantir que os preços cobrados sejam justos e transparentes.
Além disso, a negligência da própria população, que em muitos casos não denuncia os preços abusivos, contribui para que a situação persista. A falta de uma postura mais ativa e de conscientização por parte dos consumidores faz com que as práticas irregulares e lesivas aos cidadãos continuem a ocorrer, sem grandes repercussões.
Diante desse cenário, é imprescindível que tanto as autoridades competentes quanto a população se unam para enfrentar essa realidade e buscar soluções para uma fiscalização mais eficiente e um consumo mais consciente, de modo a garantir preços justos para todos.