O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar o Brasil ao classificá-lo como um “tremendo criador de tarifas”, durante um discurso realizado na Flórida na última segunda-feira (27). A declaração foi feita enquanto Trump reforçava sua defesa por uma política de taxação mais rígida contra países que, segundo ele, têm prejudicado a economia norte-americana, como China, Índia e Brasil.
Para Trump, essas medidas são parte de sua estratégia de “colocar a América em primeiro lugar”, uma bandeira de sua administração que busca fortalecer a economia dos EUA. O presidente citou o período entre 1870 e 1913 como um exemplo de sucesso econômico atribuído à taxação, ressaltando a importância de recuperar a riqueza nacional por meio de tarifas sobre importações.
A postura protecionista, que já gerou tensões com diversos parceiros comerciais, acende um alerta para o Brasil, especialmente em setores que dependem do mercado americano, como o agronegócio e a siderurgia. O governo brasileiro ainda não comentou oficialmente sobre as declarações de Trump, mas especialistas apontam para possíveis impactos nas relações bilaterais caso as ameaças se concretizem.
Enquanto isso, o discurso de Trump reforça sua postura firme em relação ao comércio global, em meio a um cenário internacional já marcado por disputas tarifárias e preocupações econômicas.