Os Correios, empresa estatal que praticamente não tem concorrência no Brasil, estão enfrentando uma grave crise financeira e operacional sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no seu terceiro mandato. De acordo com informações divulgadas pela revista Veja, a estatal registrou um prejuízo de R$ 3,2 bilhões em 2024, o que corresponde a metade de toda a perda acumulada pelas estatais federais no ano passado.
A crise não se restringe apenas aos números financeiros. A matéria denuncia que os Correios estão deixando de realizar entregas de correspondências e encomendas em diversas cidades do país, incluindo Chapecó, em Santa Catarina. Este fato motivou o Ministério Público Federal (MPF) a abrir um inquérito para apurar possíveis irregularidades na prestação dos serviços pela estatal.
O MPF informou que a investigação está focada principalmente nas falhas de entrega no município de Chapecó, com o objetivo de averiguar “possíveis irregularidades praticadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos”. O impacto da situação vai além da falta de serviço, afetando a credibilidade da empresa e a qualidade dos serviços prestados à população.
Com um histórico de envolvimento em escândalos de corrupção em governos anteriores, os Correios já foram alvo de investigações como as do mensalão e outras operações que apuraram desvios de recursos públicos. Agora, a crise financeira agravada parece refletir diretamente na qualidade dos serviços prestados, gerando reações de órgãos de controle e do próprio Ministério Público.
A empresa, em resposta, afirmou que a crise financeira foi exacerbada pela “taxa das blusinhas”, que teria tirado R$ 2,2 bilhões da empresa em 2024. A situação continua a se agravar, colocando em risco a operação de uma estatal crucial para a logística e comunicação no Brasil. A falta de soluções eficazes por parte do governo Lula III levanta preocupações sobre o futuro da estatal e o impacto nos cidadãos que dependem dos serviços dos Correios para correspondências e encomendas.