Estão reunidos com o presidente Bolsonaro (PL) neste momento no Palácio da Alvorada 15 ministros do time de primeiro escalão. Para a conversa, foram chamados principalmente aqueles que devem deixar seu cargo até 2 de abril para concorrer às eleições.
Segundo confirmou a Record TV, estão com o presidente desde as 8 da manhã os ministros Rogério Marinho, Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos, Augusto Heleno, Tereza Cristina, Fábio Faria, Flávia Arruda, Marcelo Queiroga, Anderson Torres, Onyx Lorenzoni, Milton Ribeiro, Paulo Guedes, Ciro Nogueira, Carlos França, João Roma, além do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Estima-se que sejam dez os ministros que terão de atender ao prazo eleitoral para a desincompatibilização, seis deles já com destino praticamente certo nessa campanha. No encontro, Bolsonaro deve reforçar o pedido aos ministros-candidatos para que sejam propagadores das realizações de seu governo durante o processo eleitoral e deixem claro que não há opção conservadora segura fora de sua reeleição.
A expectativa de Bolsonaro é que os titulares do primeiro escalão que entrarão na disputa privilegiem alianças com candidatos que estejam em sua área de influência política, sendo de partidos aliados ou não, e que promovam palanques estaduais fortes e coerentes ideologicamente.
O blog apurou que os ministros Rogério Marinho, Tarcísio Freitas, Onix Lorenzoni, João Roma, todos candidatos a governos estaduais, ultimam decisões de suas pastas para iniciar a pré-campanha. A ideia é aproveitar a reta final para inaugurar obras e turbinar as ações de governo antes do fim do prazo fixado pela legislação. Os quatro devem deixar o cargo até o dia 30 deste mês.
Chama a atenção a situação do ministro da Defesa, Braga Netto. Como o general está cotado para vice de Bolsonaro, sua saída do cargo funcionará como um sinal claro da decisão do presidente sobre seu companheiro de chapa. Será a primeira vez que o militar, que é da reserva, disputará um cargo eletivo, se a escolha se confirmar. E sinalizará que Bolsonaro deseja seguir num eventual segundo mandato contando com o suporte dos militares nos milhares de postos administrativos que hoje ocupam.
R7