Eryx Moraes
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte deu início ao ano legislativo de 2025 sem a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) para realizar a tradicional leitura da mensagem anual do chefe do Executivo estadual. A expectativa é que a governadora compareça ao plenário no dia 11 de fevereiro para apresentar a mensagem, onde deve prestar contas das ações desenvolvidas em 2024 e detalhar as metas para 2025.
O presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), justificou a ausência da governadora, afirmando que a data foi alterada devido a compromissos previamente agendados em Brasília. “Isso já aconteceu não só com outros governadores, no caso de Robinson (Faria), mas com a própria governadora Fátima. Ela pediu que essa mensagem possa ser lida dia 11, haja vista que ela já tinha marcado audiências em Brasília, e houve a compreensão natural da Casa”, declarou.
A solenidade de abertura da 3ª Sessão Legislativa da 63ª Legislatura contou com a revista às tropas da Polícia Militar do RN e uma sessão especial no plenário. O governo estadual foi representado pelo vice-governador Walter Alves (MDB).
Durante a sessão, Ezequiel Ferreira destacou o trabalho dos parlamentares e elogiou o desempenho da Casa nos últimos anos. “A expectativa é de que a Assembleia Legislativa continue batendo os recordes que vem batendo, com grande desempenho que os parlamentares têm tido não só nas comissões permanentes, mas também nos projetos de lei, nos requerimentos, nos discursos, trazendo para o debate desta Casa as matérias mais importantes de interesse da sociedade norte-riograndense”, afirmou o presidente da ALRN.
Reeleito para a presidência da Casa pela sexta vez, Ezequiel Ferreira também deu posse à nova Mesa Diretora, eleita no final de 2024, e ressaltou seu compromisso em modernizar o Legislativo nos próximos dois anos.
A primeira sessão ordinária do ano está marcada para esta quarta-feira (5). O líder do governo na Assembleia, deputado Francisco do PT, comentou as expectativas para os debates legislativos de 2025. “Eu espero uma relação de respeito mútuo, considerando a pluralidade das ideias, as divergências que são naturais no parlamento, que é a essência da democracia. Acredito que será um ano de muito diálogo, com a oposição cumprindo o papel dela e nós cumprindo o nosso”, pontuou.
