A audiência pública sobre o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), hoje (17), na Câmara Municipal de Mossoró, propôs ações para melhoria do atendimento na unidade. Requerente da reunião, o vereador Raério Araújo (PSD) defendeu ampliação do hospital. Lembrou de emenda com essa finalidade, do senador Styvenson Valentim (Podemos).
“São R$ 16 milhões, disponíveis desde 2019, mas a obra ainda não foi executada. A mais recente ampliação do hospital foi custeada pela iniciativa privada. O Governo do Estado precisa também fazer a sua parte nesse sentido”, cobrou o parlamentar. Segundo ele, o empenho de médicos e outros profissionais do HRTM esbarra na falta de estrutura do hospital.
O secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, justificou a demora da reforma, entre outras questões, à Covid-19. Mas assegurou empenho para realizá-la. “A pandemia, com três ondas consecutivas, redirecionou prioridades na saúde pública, Porém, estamos tomando as providências necessárias sobre a reforma”, garantiu. Ele apresentou diversas outras ações do Governo na Saúde.
Novo hospital
Para desafogar a unidade, o deputado estadual Bernardo Amorim (MDB) propôs a construção de hospital municipal em Mossoró, como há em outras cidades da região. “É necessário também atualizar a tabela SUS (Sistema Único de Saúde), sem reajuste há vinte anos, para resolver gargalos em algumas especialidades. Esta solução está em Brasília”, observou.
A secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, reforçou a necessidade de reajuste do SUS e do hospital municipal. “Mas, só emenda para construção não é suficiente. Precisa-se de recursos para manutenção”, frisou. Sobre o HRTM, assegurou melhoria da atenção básica. A intenção é agir de forma preventiva e evitar que se precise do hospital.
Diversos vereadores se pronunciaram na audiência pública. Apresentaram pontos de vista, questionamentos e sugestões. Como na melhoria da regulação. Conduzida pelo presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), a reuniu contou ainda com técnicos do HRTM e de outros órgãos da saúde, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), representantes da comunidade, entre outros participantes.