Depois de confinar mais de 17 milhões de pessoas por conta de recorde de novos casos diários de Covid-19, a China proibiu nesta segunda-feira (14) todos os cidadãos da província de Jilin, no nordeste do país, de viajar.
Localizada próxima da fronteira com a Coreia do Norte, no nordeste do país, a província concentra mais de 30% dos casos de infectados na China inteira em 2022. Jilin tem 24 milhões de habitantes, que a partir de hoje não podem se deslocar dentro e fora da província, informou o governo local.
No total, há hoje 41 milhões de pessoas impedidas de deixar suas províncias no país, que já tem mais casos de transmissão interna de Covid-19 registrados este ano que em todo o ano passado. Ainda assim, os números são baixos se comparados aos do Brasil, por exemplo.
Para comparação, só neste domingo (13) o número de novos casos registrados na China, cerca de 1.300, representam menos de 10% dos novos casos no Brasil (14.859). Em todo 2022, mesmo com o recorde de casos, o governo chinês registrou cerca de 9.000 casos, segundo cálculos da agência de notícias Reuters.
No entanto, o rápido aumento de casos, a maioria da subvariante omicron BA.2, ativou a política de tolerância zero contra a Covid-19 na China, que exige identificar e conter rapidamente surtos de casos da doença.
Nas últimas 24 horas, a China continental registrou 1.337 novos casos de Covid-19 transmitidos internamente, segundo balaço divulgado pelo governo nesta segunda-feira (14). Não houve nenhuma morte.
G1