O deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), afirma que os beneficiários do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda do governo federal, vão receber um valor adicional caso consigam um emprego. Segundo ele, além de garantir a continuidade dos pagamentos por dois anos após a conquista do trabalho formal, os beneficiários também terão aumento de R$ 200 mensais, considerado um estímulo para a emancipação dos cidadãos. “É uma mudança também na concepção da forma como o Estado brasileiro trata o cidadão mais necessitado. Antes, se conseguia um emprego perdia o benefício. No Auxílio Brasil, se o beneficiário consegue um emprego com carteira assinada, ele tem a garantia de permanência por mais dois anos e benefícios de mais R$ 200. É aproximar o Estado das camadas mais pobres da população, buscando promoção dos cidadãos para que possam superar a condição pobreza”, disse Roma, ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.
Relator da medida provisória do Auxílio Brasil na Câmara e pré-candidato ao governo da Bahia, o deputado federal citou o Estado para explicar a importância da extensão do novo programa, que substituiu o tradicional Bolsa Família. “No Estado da Bahia, por exemplo, mais de duas milhões de famílias são beneficiadas com o Auxílio Brasil. São mais famílias recebendo do que pessoas com carteira assinada no Estado. Dá para ter noção da importância do fortalecimento de programas como o Auxílio Brasil, que vai além do valor e da estrutura de proteção social”, citou João Roma, reafirmando que o programa muda a maneira como o governo brasileiro “trata o cidadão mais necessitado”. “Auxílio Brasil consegue trazer justiça social”, completa o ex-ministro.
A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1076/2, que viabiliza o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil, nesta quarta-feira, 27. Na ocasião, o deputado João Roma aceitou a emenda do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que tornou o benefício permanente. Inicialmente, a proposta apresentada pelo governo federal contemplava pagamento apenas durante 2022. O relator, no entanto, recusou a ampliação do valor a R$ 600 por considerar uma “manobra arriscada”. “Uma vez que isso seria um incremento de benefício em pleno ano eleitoral e isso iria ferir a legislação, o presidente seria obrigado a vetar e famílias brasileiras seriam prejudicadas. Seria naturalmente uma manobra muito arriscada da Câmara mexer no valor.”
Jovem Pan