Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ganhou 26 assinaturas de deputados federais depois que imagens internas do Palácio do Planalto foram divulgadas.
Nas gravações, é possível ver o então ministro chefe Marco Edson Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), andando no Planalto enquanto vândalos depredavam o patrimônio público.
Na quarta-feira 19, depois de uma reunião urgente convocada pelo presidente Lula, Dias pediu exoneração do cargo. Ele foi substituído por Ricardo Cappelli, ex-interventor federal do Distrito Federal e amigo do ministro da Justiça, Flávio Dino.
Em seguida, a liderança do governo no Congresso informou que “ajudaria” nas investigações da CPMI. A demissão do general provocou uma “mudança” de discurso por parte dos governistas — que tentavam boicotar a instalação da comissão.
Até o momento, a CPMI possui o apoio de 218 deputados federais e de 37 senadores. O deputado Olival Marques (MDB-PA) havia retirado a assinatura do requerimento, mas recuou nas últimas horas.
Marques fazia parte do grupo de oito deputados que abandonaram a CPMI depois das investidas do governo contra o pedido — que teve sua leitura adiada por três vezes.
Nas redes sociais, o deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da CPMI, disse que não tem medo do novo posicionamento do governo. “A mudança do discurso da base do Lula não nos impõe medo”, escreveu Fernandes em seu perfil no Twitter. “Vamos para a investigação e não cederemos a presidência e relatoria da comissão.”
A leitura da CPMI deve acontecer na quarta-feira 26, às 12 horas, durante a primeira sessão do Congresso Nacional.
O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos.
Revista Oeste
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