Os números do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE, apontam que o custo da construção civil no Rio Grande do Norte teve um aumento de 4,9% ao longo do ano de 2023. Essa elevação coloca o estado como o sexto com maior variação entre os estados brasileiros, ficando atrás apenas de Amazonas (6,8%), Roraima (5,2%), Paraná (5,1%), Amapá (5,09%) e Maranhão (5,05%).
Comparativamente, o aumento no RN supera a média nacional (2,5%) e a média regional do Nordeste (2,4%). O Sinapi, que mede o custo habitacional por metro quadrado, aponta que o valor médio do metro quadrado construído no estado atingiu R$ 1.618,17 em dezembro, posicionando o RN como o décimo estado com o menor custo, sendo Santa Catarina o mais alto (R$ 1.987,02) e Sergipe o mais baixo (R$ 1.529,64).
Em dezembro de 2022, o custo médio estava em R$ 1.542,57, após um aumento significativo de 16%, registrando a maior alta em 9 anos. Esse custo é dividido entre materiais e mão de obra. No RN, os valores médios foram de R$ 988,77 para materiais e R$ 629,40 para mão de obra. No quesito custo médio da mão de obra, o RN permanece com o sexto menor custo do Brasil.
O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, produz séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. Essas estatísticas são fundamentais na programação de investimentos, especialmente no setor público, auxiliando na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.