O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) acredita que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, deve ser preso. Isso, segundo o parlamentar, em decorrência do que ocorreu em meio às manifestações de 8 de janeiro.
Para isso, Ferreira avisou, por meio de seu perfil no Twitter, que pediu a prisão do ministro de Lula que estava no Palácio do Planalto quando houve a invasão ao prédio. O parlamentar afirma que encaminhou uma notícia-crime contra Dias à Procuradoria-Geral da República (PGR). O deputado quer a PGR atuando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no caso.
Como embasamento para pedir a prisão do chefe do GSI do governo petista, Ferreira citou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, contra Anderson Torres. Ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando houve as manifestações que culminaram nas invasões dos prédios públicos da Praça dos Três Poderes, Torres está preso desde 14 de janeiro.
“No mesmo entendimento do Alexandre de Moraes, que decretou a prisão do Anderson Torres sob alegação de omissão na defesa dos prédios federais, estou pedindo a prisão do ministro do GSI, general Goncalves Dias, que estava dentro do palácio [do Planalto] no momento da invasão e claramente se omitiu”, afirmou Nikolas Ferreira em postagem nas redes sociais.
Enquanto Nikolas Ferreira pede prisão de Gonçalves Dias, outros deputados cobram por instalação de CPMI
Depois da divulgação de imagens que mostram como o GSI agiu no 8 de janeiro, outros deputados federais começaram a se movimentar contra Gonçalves Dias. Kim Kataguiri (União Brasil-SP), por exemplo, acionou a PGR ao entender que o ministro de Lula cometeu crime de responsabilidade.
Além disso, parlamentares da oposição têm cobrado a instalação da CPMI do 8 de janeiro. Marcel van Hattem (Novo-RS) chegou a pedir a cassação do mandato do presidente da República. “Impeachment já!”, afirmou o congressista gaúcho, conforme noticiou Oeste.
Revista Oeste