O Rio Grande do Norte se prepara para receber uma significativa injeção de recursos, com a expectativa de que o pagamento do 13º salário para trabalhadores, servidores públicos e aposentados alcance cerca de R$ 3,25 bilhões até o final de dezembro deste ano. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com a entidade, esse montante representa aproximadamente 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, evidenciando o impacto significativo desse acréscimo salarial na economia local. Cada potiguar com direito ao 13º salário deverá receber, em média, a quantia de R$ 2.358,01.
Os cálculos do Dieese apontam que cerca de 1,2 milhões de pessoas no estado devem ser beneficiadas com o 13º salário, equivalendo a 1,4% do total de beneficiários em todo o país. Na região Nordeste, esse percentual sobe para 6,5%.
A divisão entre os beneficiários revela que 56,5% são empregados do mercado formal, abrangendo empregados de empresas privadas ou estatutários, enquanto 43,5% são pensionistas e aposentados do INSS. O emprego doméstico com carteira assinada representa 1,5% do total.
Do montante total, os empregados formalizados ficarão com a maior fatia, representando 65,0% do valor, o equivalente a R$ 2,11 bilhões. Os beneficiários do INSS receberão 21,7%, totalizando R$ 704,27 milhões, enquanto aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado ficarão com 11,8% (R$ 47,56 milhões), e aqueles do Regime Próprio dos municípios com 1,5% (R$ 47,56 milhões).
Os trabalhadores têm até o dia 30 de novembro para receber a primeira parcela do 13º salário, conforme estipulado pela legislação de 1962. Conhecido como gratificação natalina, o pagamento pode ser realizado em parcela única ou dividido em até duas, sendo a segunda parcela com vencimento até o dia 20 de dezembro.
Em todo o país, cerca de 87,7 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional médio de R$ 3.057, contribuindo para impulsionar a atividade econômica no último trimestre do ano.