A moeda norte-americana fechou na menor cotação em dois anos e voltou a níveis pré-pandemia de Covid-19. No pregão desta sexta-feira (1º/4), o dólar fechou em R$ 4,66.
O fechamento foi próximo ao mínimo registrada no dia, de R$ 4,663, e sua cotação atingiu o menor valor desde o pregão de 10 de março de 2020, quando encerrou o dia em R$ 4,6447. Desde o início de 2022, o dólar acumula 16% de desvalorização. Em 13 semanas de negociações, a moeda registrou queda na sua cotação em 11 delas.
A expectativa do dia girava em torno do relatório dos empregos criados no Estados Unidos no mês de março, chamado de “payroll”. Os números vieram abaixo da expectativa com 431 mil vagas abertas em trabalhos não agrícolas, e a esperança da Casa Branca era de atingir uma marca próxima aos 500 mil novos ofícios.
Outro fator que explica a alta na valorização do real e, por consequência, a baixa na cotação do dólar é a alta no preço das commodities. Países exportadores como Chile e Colômbia viram suas moedas valorizarem no cenário internacional. O real, com uma ajuda do aumento da taxa Selic (o que torna o país mais atraente para investimentos), lidera o setor com o melhor desempenho global no ano.
Jovem Pan