
O impasse sobre a exploração de petróleo no Amapá traz à tona questões semelhantes que ocorreram em outras regiões do Brasil, como o Acre e a Bahia, onde o uso de recursos naturais foi manipulado por interesses externos e entidades que priorizaram a manutenção de políticas assistenciais em vez do verdadeiro desenvolvimento sustentável da população local. Essa estratégia reflete o modus operandi da esquerda, que historicamente se utilizou da perpetuação da pobreza e da miséria como instrumentos políticos para obter e manter o poder.
No Acre, a crise da borracha, iniciada no começo do século XX, foi exacerbada pela transferência de mudas de seringueira para a Malásia, uma ação coordenada por entidades internacionais. Enquanto isso, os seringueiros tradicionais não receberam apoio para inovação ou adaptação, resultando em um declínio econômico que ainda afeta o estado. O fim da economia da borracha no Acre é um reflexo claro da incapacidade dos governos locais em criar modelos alternativos sustentáveis, sendo a miséria explorada pela esquerda como um ponto de apoio para suas políticas assistenciais que não resolveram os problemas estruturais da região.
Já na Bahia, a manipulação foi ainda mais direta. A partir de 1987, a introdução da doença vassoura-de-bruxa nas lavouras de cacau destruiu a economia regional, afetando três milhões de pessoas e deixando 250 mil desempregados. O documentário O Nó: Ato Humano Deliberado revela que a disseminação da vassoura-de-bruxa foi um ato deliberado de terrorismo biológico orquestrado durante a “Operação Cruzeiro do Sul”, com a participação de Luiz Henrique Franco Timóteo e outros. Isso não só destruiu a produção cacaueira, mas também perpetuou um ciclo de pobreza na Bahia. Em vez de buscar alternativas de recuperação para o setor cacaueiro e fomentar o empreendedorismo local, a esquerda focou na manutenção de um sistema assistencialista que manteve a população dependente do poder centralizado.
Em ambas as situações, políticas públicas e ações de ONGs, com intenções duvidosas, não conseguiram reverter o empobrecimento das regiões, com a esquerda utilizando as crises como oportunidades para reforçar seu controle político, sem oferecer soluções estruturais eficazes.
No Amapá, o estado enfrenta uma situação semelhante, mas com um diferencial: possui um recurso natural abundante, o petróleo, que poderia ser explorado de maneira sustentável para gerar riqueza e transformar a realidade local. Eduardo Oinegue destaca o potencial de mais de R$ 100 bilhões em royalties anuais, colocando o Amapá em um ponto crucial. De um lado, ambientalistas, com Marina Silva à frente, alertam para os riscos de uma exploração irresponsável, enquanto, do outro, o ministro Alexandre Silveira defende a exploração como uma chave para a solução dos problemas econômicos da região. Oinegue critica a abordagem do governo e das entidades de esquerda, sugerindo que, em vez de perpetuar políticas assistenciais que mantêm a pobreza, o Amapá deveria utilizar seus recursos naturais para impulsionar seu desenvolvimento, como fazem países como a Guiana.
A mesma esquerda que historicamente se aliou à miséria e à pobreza como pilares de seu poder, agora tenta criar obstáculos à exploração do petróleo no Amapá, preferindo manter o ciclo de dependência e sofrimento. Ao invés de apoiar o desenvolvimento, essas entidades preferem manter a população submissa ao controle assistencialista, sem considerar que os recursos naturais podem ser a chave para a prosperidade.
O dilema do Amapá hoje é uma repetição dos erros cometidos no passado em outras regiões do Brasil, onde a exploração de recursos naturais foi tratada como uma ameaça, e não como uma oportunidade para gerar riqueza e transformar realidades. O estado precisa reconhecer que a pobreza não é um caminho sustentável e que o progresso está ao alcance, desde que o potencial local seja explorado de forma responsável, sem que a esquerda continue usando o sofrimento e a miséria como base para seu poder político.