O deputado federal General Girão anunciou que vai se filiar ao Partido Liberal (PL) nesta terça-feira 15, em cerimônia em Brasília, que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele ainda não definiu se tentará a reeleição ou se disputará outro cargo em outubro. Além dele, outros deputados aliados ao governo federal também assinarão ficha no PL, cujo comando no Estado continuará com o deputado federal João Maia.
Otimista com a casa nova, que abriga ainda o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado, ele destacou: “vamos fazer a reconstrução, o redesenho do PL no Rio Grande do Norte. Tenho conversado com João Maia e teremos outra conversa. Já temos Rogério Marinho, que será nosso candidato. Acredito que ele reúna todas as condições e chances de se eleger, não só pelo trabalho que está fazendo pelo Estado, mas em prol da região Nordeste e do país. A pasta do Desenvolvimento Regional nunca esteve à frente do Brasil quanto está agora na gestão de Marinho”, enfatizou.
O General explicou que um dos motivos para que ele se decidisse pelo PL, foi que durante a filiação do presidente Jair Bolsonaro na legenda, as lideranças nacionais do partido fizeram um acordo com o presidente, se comprometendo a não apoiar nenhum partido de esquerda.
“O presidente nacional do PL concordou e todos os diretórios têm que obedecer. Espero que o nosso diretório aqui no Rio Grande do Norte siga essa mesma orientação, inclusive os deputados estaduais já foram informados da decisão pelo atual presidente do partido, João Maia, e tenho certeza que faremos uma boa campanha no Estado para o presidente Bolsonaro”, ressaltou.
Girão ainda frisou que estava “insatisfeito” com o PSL, porque havia percebido que o partido não estava seguindo o que estava escrito em seu Estatuto. “Teve outro episódio muito triste no meio do ano, um dos piores. Porque fui o primeiro deputado do PSL que reagiu à falta de liderança ou a errada, que vinha do partido por parte do deputado Waldir. Reclamei e tornei público e a mídia disse: ‘olha o PSL está se arranhando’. Mas, não era se arranhando, é porque o cara, como representante de 53 deputados, antes de falar, tinha que ouvir o que os outros membros pensavam. E ele fez um depoimento em relação a reforma da previdência dos militares que deveria ter nos consultado, porque o que ele falou foi uma besteira, um absurdo e eu não concordo, então ficou aquele ambiente carregado”, enfatizou.
Em relação à formação das nominatas da nova legenda, Girão pediu calma e afirmando que não é fácil construir nomes, mas que, no momento certo, eles serão apresentados ao povo potiguar.
Girão teceu críticas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), classificando-o como terroristas, por terem usados as mulheres para promover ato de protesto em seu gabinete, na semana passada. “Protocolei, na Câmara dos Deputados e na Controladoria-Geral da República, para que apure o fato, porque isso não pode ficar impune”, disparou.
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