Após a promessa de construção de 3.872 casas populares no Rio Grande do Norte durante o ano eleitoral de 2024, o Governo Federal autorizou a construção de apenas 150 unidades no estado, todas em Assú, município administrado pelo PT. A decisão, publicada em 9 de janeiro de 2025, evidencia a lentidão na execução do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e expõe os desafios do programa, que não tem conseguido atender adequadamente às demandas da população.
Em todo o Brasil, foram autorizadas 4.063 novas moradias, com um investimento de R$ 646,1 milhões do Novo PAC. O investimento resultará em unidades de 40m², custando quase R$ 160 mil cada. No Nordeste, o Rio Grande do Norte ocupa a última posição, com apenas 150 casas autorizadas, enquanto Pernambuco lidera com 934 unidades.
A desproporção entre as promessas feitas no ano eleitoral e os resultados práticos em 2025 revela que a mobilização em torno do cadastramento de famílias nos municípios potiguares foi mais uma estratégia política do que uma real solução habitacional. A frustração gerada pela escassez de moradias reflete a ineficiência do Governo Federal em enfrentar a crise habitacional no estado, que segue sem respostas adequadas.
A falta de priorização e a demora na execução do programa deixam claro que o déficit habitacional no RN continuará sem soluções efetivas, comprometendo o futuro de milhares de famílias que aguardam por uma moradia digna.