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Um incêndio de grandes proporções atingiu, na manhã desta quarta-feira (12), uma fábrica de fantasias e uniformes militares localizada no bairro de Ramos, zona norte do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h39 para conter as chamas no edifício situado na Rua Roberto Silva. A operação mobilizou 90 militares e 13 unidades operacionais, incluindo o Grupamento de Operações Aéreas e especialistas em salvamento em altura.
O governador Cláudio Castro (PL) confirmou o resgate de 17 pessoas que estavam no local, algumas das quais se encontravam presas no último andar do prédio. Bombeiros tiveram que serrar grades das janelas para possibilitar a retirada das vítimas. De acordo com a RECORD Rio, ao menos 30 trabalhadores dormiam na fábrica no momento do incêndio, devido à distância de suas residências.
Ao longo da manhã, o número de feridos transportados para os hospitais de Bonsucesso e Estadual Getúlio Vargas subiu para 21, sendo que nove estão internados em estado grave.
Impacto no Carnaval
A fábrica atingida, Maximus Confecções, era responsável pela produção de fantasias de três escolas de samba da Série Ouro: Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu. O prefeito Eduardo Paes (PSD) garantiu que nenhuma das agremiações será rebaixada devido ao incidente.
A Liga RJ, entidade que organiza o desfile da Série Ouro, manifestou preocupação com os danos materiais e a segurança dos envolvidos. Em nota oficial, ressaltou o impacto do incêndio na logística do Carnaval carioca e anunciou uma Assembleia Geral Extraordinária para definir medidas emergenciais.
“Nossa primeira e maior preocupação é com a segurança das pessoas afetadas. O impacto desse incidente na produção do Carnaval é significativo, e buscamos soluções para minimizar os prejuízos”, destacou a entidade.
A escola Império Serrano lamentou o ocorrido e confirmou que todas as suas fantasias para o desfile de 2025 estavam armazenadas na fábrica. A direção da agremiação garantiu que trabalha em alternativas para garantir sua participação no evento.
Trabalho das autoridades
O Centro de Operações do Rio (COR) monitorou a situação com o uso de drones e confirmou a interdição da Rua Roberto Silva para facilitar o trabalho dos bombeiros. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.