Nesta quarta-feira (15), Israel e o grupo palestino Hamas firmaram um acordo de cessar-fogo mediado pelo Catar, segundo a agência Reuters. A trégua encerra os confrontos em Gaza e prevê a libertação de reféns, trazendo esperança para a região.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, desempenhou papel importante na negociação ao adotar uma postura firme contra o Hamas. Em declaração anterior, Trump pressionou o grupo: “Não será bom para o Hamas e não será bom, francamente, para ninguém. O inferno vai explodir. Não preciso dizer mais nada, mas é isso.” Ele também condenou o ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, classificando-o como um evento que “nunca deveria ter acontecido”.
Após o anúncio do acordo, Trump celebrou em seu perfil na Truth Social: “Nós temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve.” A mensagem reflete o impacto de sua abordagem direta e estratégica na política internacional.
Embora o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, inicialmente negasse que o Hamas tivesse aceitado os termos, horas depois a rede Al Jazeera confirmou a aprovação do grupo palestino. A agência AFP também informou que a Jihad Islâmica, aliada do Hamas, deu aval à trégua.
O Catar deve realizar uma coletiva de imprensa para detalhar o acordo, que encerra semanas de tensão e reafirma o papel dos Estados Unidos, sob a liderança de Trump, como protagonista nas negociações de paz globais.