O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (SD) enfatizou que o prefeito Allyson Bezerra terá a oportunidade de consolidar sua liderança estadual através da formação de uma base política forte nas eleições deste ano.
Ao expressar a trajetória política de sucesso do prefeito de Mossoró em ter chegado ao comando do município após derrotar um sistema político reinante há décadas e vir realizando um trabalho alinhado à necessidade da população, Lawrence destacou que será através dessa linha de atuação que Allyson Bezerra deverá ampliar seu grupo político.
Lawrence também fez um leve balanço das ações do legislativo, comemorou a chegada de equipamentos que irão garantir que a população desfrute do sinal aberto da TV Câmara assegurando mais acesso e transparência às atividades da Casa, e afirmou estar credenciado a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Confira:
Por Gilberto de Sousa
REDE NEWS – Presidente, a Fundação Aldenor Nogueira recebeu equipamentos para garantir o sinal aberto da TV Câmara, exatamente na sua gestão. Isso vai melhorar o acesso do povo ao acompanhamento da atuação dos vereadores e, consequentemente ampliar a transparência das ações do legislativo. Nesse momento em que a população está refratária em relação à classe política, como o senhor observa a necessidade da transparência no poder público?
LAWRENCE AMORIM – É muito importante que a gente tenha essa transparência nos trabalhos. Importante que o cidadão acompanhe os trabalhos do poder público, do legislativo. Até porque a casa legislativa, a casa do povo, é quem define também os destinos da cidade, através da legislação que é produzida lá dentro. Das indicações, dos pedidos, das cobranças que são feitas ao executivo, aos órgãos de governo para as melhorias para a população. Então é muito importante que a população possa estar acompanhando isso. E a função da TV Câmara é divulgar os trabalhos do legislativo, com transparência. E também, a TV Câmara com sinal aberto, ela vai poder ter uma função de informar o cidadão. Nós estamos conversando com muitos grupos, entidades representativas da cidade, para que possam participar da nossa grade de programação, com programas informativos. Tivemos essa semana uma reunião com a Associação dos pais de crianças com transtorno ou espectro autista, por exemplo, e eles têm interesse em fazer um programa. Para informar aos pais e a própria sociedade que não conhece a fundo como é o tratamento com essas crianças, como devem ser acompanhadas. Estamos buscando parceria com a OAB, que vai ter um programa também; com o Tribunal de Justiça, com o próprio Ministério Público. Entidades de classe como o CDL e SindLojas. Porque a gente acredita que a TV Câmara precisa informar melhor ao cidadão. A nossa luta nesse projeto arrojado, do sinal aberto, é para que todo cidadão mossoroense tenha acesso à TV Câmara, as informações. Porque nem todo mundo tem condições de pagar uma TV a cabo. Então a gente tem feito esse trabalho. Na metade do ano passado tivemos uma reunião com o ministro Fábio Faria, que se colocou à disposição para analisar nossos pleitos, projetos. E agora, nestes últimos dias a gente tem a grata surpresa de já estar recebendo os equipamentos e, no dia 22 vai ser instalado o transmissor. Se Deus quiser e eu acredito que no mês de abril a gente já vai ter o sinal aberto, no canal 20 da TV Câmara que vai ser para ajudar ao povo de Mossoró com informação, com credibilidade. Passando informação para o cidadão mossoroense.
RN – Diante dessas conquistas, como a ampliação da TV Câmara, entre outras ações da Câmara Municipal de Mossoró sob sua gestão, em um leve balanço, o que é possível ressaltar que se possa comemorar?
LA – Nós recebemos a Câmara numa situação orçamentária e financeira muito difícil. A Câmara perdeu de cara 1% do seu duodécimo. Que é 1% da receita do município de Mossoró. Então, cerca de R$ 3 milhões ou R$ 4 milhões. E mesmo assim a gente tem buscado fazer um trabalho na Câmara, com transparência pelo segundo ano consecutivo. A gente recebeu a nota máxima do Ministério Público com o nosso Portal da Transparência. Estamos fazendo um trabalho no legislativo, no plenário, que tem sido eficiente. Ano passado tivemos uma produtividade muito alta. Mesmo com a pandemia e as dificuldades conseguimos. Nenhuma sessão foi prejudicada por falta de quórum e isso aí mostra também o compromisso dos vereadores em estarem participando, trabalhando, atuando. Estamos agora caminhando para fazer a informatização de todo o processo legislativo na Câmara. Vamos abolir o uso de papel na Câmara Municipal e vai gerar mais economia para os cofres públicos. Como também, vai dar mais transparência aos trabalhos da casa. Temos buscado avançar o máximo possível. A Câmara tem sido também uma porta aberta para todas as entidades que nos procuram, que buscam parceria com o poder legislativo. Temos participado também das discussões a respeito do município de Mossoró. Nas discussões com o sindicato dos servidores a Câmara está sempre presente participando, buscando ser o elo com o executivo para chegar a um acordo nas votações feitas no plenário. Então, a nossa gestão tem tido essa marca de buscar sempre dialogar, de se ter uma porta aberta e sempre buscando ajudar. Eu tenho dito sempre, que não estou na presidência da Câmara Municipal para colocar dificuldade ao executivo e nem facilidade. Estou na presidência da Câmara para fazer justiça. O que for bom para Mossoró, nós vamos buscar diretamente. Buscar resolver, fazendo o diálogo para que os problemas não se acumulem e a cidade possa se desenvolver. Todos que me conhecem sabem do que a nossa atuação política tem. Quem tem procurado saber que a gente tem dado essa atenção e que essa é a nossa marca. De estar ouvindo, dialogando. A gente sabe que não está tudo cem por cento. Mas tem buscado a cada dia melhorar e fazer com que o poder legislativo traga resolutividade para os problemas do município. Não adianta a gente ser vereador só para criticar, fazer aquele discurso. Precisa também apresentar soluções. Ir até a ponta para ouvir as necessidades e levar para os secretários, para os gestores. Mas com aquela consciência de que todos têm que lutar. Não adianta a gente ter só aquele discurso político, crítico, quando a gente não vai até os gestores e entender qual é o problema, por que aquela obra não saiu ainda, por que a iluminação não ficou, porque aquele tapa buraco não foi feito. A gente sabe que a máquina pública tem a sua morosidade, que a burocracia trás. A gente tem a nossa experiência faz com que esteja sempre buscando o diálogo, até por eu já ter sido executivo. Eu sofri essa realidade e se têm buscado melhores caminhos através do diálogo.
RN – Essas ações, esse trabalho é uma das suas marcas também, exatamente de verificar in loco, conhecer os problemas. Como tem sido a receptividade popular?
LA – Muito boa. Tendo em vista que o cidadão, hoje, através das redes sociais ele acompanha muito o trabalho dos políticos. E, antigamente, ele tinha aquela imagem de que o político só iria aparecer no período eleitoral. Hoje a gente está fazendo o trabalho e está indo na base, indo ouvir o cidadão, suas dificuldades, para transformar isso em projeto, indicações, requerimentos. E não é só isso. Não adianta só a gente preparar um projeto e deixar protocolado na Câmara. É necessário que se pegue esse requerimento, indicação e vá despachar com os secretários, com os técnicos em cada secretaria. Ouvir as dificuldades, porque aquele recurso ainda não chegou até a população, por exemplo. E a gente tem feito sempre isso. Nossas visitas in loco, ela acontece porque eu acredito e tenho sempre dito isso, desde a eleição, não tem como se fazer um trabalho ou mandato se você não souber as necessidades das pessoas. Se você não tiver o conhecimento do problema. Então o político que se isola, que não escuta o cidadão, ele não tem como representá-lo. Porque muitas vezes não tem nem noção do que está acontecendo. Por isso a gente procura sempre, quando tem um tempo livre, apesar de a presidência da Câmara consumir muito o nosso tempo, mas sempre tem procurado nesses momentos, visitar escolas, unidades de saúde, receber pessoas para conversar sobre problemas de bairros, da comunidade. A Câmara tem feito também um trabalho junto aos líderes comunitários. Nós reformamos toda a parte e criamos uma nova sala para os líderes comunitários na Câmara municipal. Uma sala com toda a infraestrutura. Reabrimos novamente a Tribuna Popular porque é necessário mesmo. Quando o vereador não pode sair, os comunitários vão até a própria Câmara e através da Tribuna Popular faz sua reivindicação, sua cobrança para o bairro. Criamos também o projeto, nosso, que se chama Banco de Ideias Legislativas; Está no site da Câmara municipal onde as pessoas podem entrar e dar sugestões sobre projetos de lei, requerimentos e indicações. Através desse banco de ideias, qualquer vereador pode pegar essa ideia, ir para o próprio gabinete e preparar algum projeto, alguma solução. A gente tem buscado sempre fazer esse trabalho para a população.
RN – É a modernização do serviço público. Agora está havendo o feedback da população? Por exemplo, pela internet, pelas redes sociais?
LA – Com certeza. A população tem sempre interagido, às vezes nas nossas redes sociais pessoais ou através da própria Câmara. Como também nas visitas que a gente faz nas ruas, nas casas. As pessoas sempre nos cobram e sempre buscando melhorias para suas comunidades ou bairros. Eu acredito que esse é o melhor momento para se trabalhar isso, essa questão da modernização. Que aproxima mais o político, o vereador, da população.
RN – Pelo fato de o senhor ter sido prefeito de Almino Afonso, no Oeste, isso aí tem despertado o desejo de servir mais, expandir essas ações. Por isso, a partir dessas experiências, o senhor acredita estar credenciado para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados?
LA – Isso. Em 2018, após concluirmos dois mandatos como prefeito de Almino Afonso, quando tivemos uma avaliação positiva da população, a gente recebeu um convite para ser candidato a deputado federal pelo partido Solidariedade. E a gente teve uma candidatura de baixo custo, feita por amigos e familiares. Pessoas que queriam e acreditavam no nosso potencial naquele momento. Nós tivemos uma votação expressiva ficando na primeira suplência. Após isso, nós resolvemos fazer essa mudança de domicílio eleitoral, de Almino Afonso para Mossoró que é a cidade onde eu nasci, me criei, tenho familiares meus aqui, para ser candidato ao legislativo mossoroense. Fui eleito vereador e tive a confiança dos colegas, para ser presidente da Casa. E, após essa eleição de vereador, por a gente já estar na política, por ter sido candidato em 2018, havia uma sinalização e cobrança da população para que colocássemos o nosso nome à disposição do partido, como novamente pré-candidato a deputado federal. E isso é uma construção, pois nem candidato eu sou. É uma construção que é feita através das pessoas que acreditam que a gente tem potencial para representar bem Mossoró, a própria região Oeste e o Rio Grande do Norte. E aqui, o nosso nome está posto por acreditar que a nossa região precisa de mais representatividade. Temos uma região, uma cidade como Mossoró, com 300 mil habitantes, mais de 180 mil eleitores, uma cidade pólo. Toda a região vem para Mossoró à procura de serviços, à procura de serviços de saúde e de melhorias. E Mossoró precisa de mais representantes para buscar recursos em Brasília. A nossa escola política como ex-prefeito nos dá autonomia, deu a experiência para poder, junto ao Governo Federal, que detém a grande maioria dos recursos do país, com mais de 60% dos nossos impostos, para estar buscando esses recursos e trazer para os municípios, para a nossa região, o desenvolvimento. E é necessário. O nosso estado tem apenas oito deputados federais, e que a nossa região pense nisso e veja que é muito importante ter pelo menos uns dois ou três representantes na Câmara Federal. Hoje, Mossoró tem uma baixa grande. Temos apenas um deputado federal. Nós não temos governador, não temos senador. Temos apenas uma deputada estadual na Assembleia Legislativa, que é a deputada Izolda, com a saída do prefeito Allyson para assumir a prefeitura. Então a nossa região está com baixa representatividade. E nós precisamos aumentá-la. Porque não adianta acreditar que um município só com recursos próprios vai conseguir desenvolvimento, vai conseguir as obras estruturantes que Mossoró precisa, como a duplicação da Avenida Francisco Mota, a Estrada do Cajueiro, a iluminação do Complexo Viário dos Abolições. Recursos para a construção de novas unidades de saúde. A gente precisa de mais representantes. E um fato interessante, é que nas últimas eleições mais de 60 mil mossoroenses não votaram em ninguém para deputado federal. Ou não foram votar, se abstiveram ou votaram branco e nulo. E isso representa o mandato de um deputado federal. E esse mandato que é desperdiçado pelo eleitor que protesta não votando, ele faz muita falta à nossa cidade, à nossa região. Porque poderia ser mais um político lá em Brasília buscando recursos. E a falta disso, o eleitor pode até protestar elegendo o deputado e este não correspondendo, na próxima eleição ele vota em outro. Mas jamais desperdiçando esse voto porque quando não se vota aqui, são eleitos deputados de outras regiões, que obviamente vão priorizá-las. É o que a gente tem visto em Natal e Grande Natal que tem muitos recursos federais. E Mossoró vem sendo ultrapassado. Nós temos hoje uma realidade, Parnamirim se aproximando de ultrapassar Mossoró. A própria São Gonçalo do Amarante teve um crescimento muito grande e Mossoró continua na mesma. Da mesma forma precisamos, apesar das nossas riquezas, porque é a maior cidade do interior do estado, potente em riquezas naturais, mas que nós precisamos de uma classe política que desenvolva esse trabalho. Precisamos também ter poderes públicos que sejam acessíveis. Não adianta simplesmente ter deputados, se não tem acesso. A classe empresarial não tem acesso, um líder comunitário não tem acesso. E o prefeito municipal, os vereadores não têm acesso. É necessário ter políticos que sejam acessíveis. Que terminada uma eleição ele irá representar o Rio Grande do Norte. Da minha região estarei com as portas abertas para todos aqueles que querem o desenvolvimento de Mossoró e do Oeste.
RN – O senhor como mossoroense e levando em conta que aqui é uma cidade pólo, qual o seu olhar político exatamente para a região Oeste a partir de Mossoró?
LA – O Oeste é uma região que é necessário que a gente traga desenvolvimento. Nós temos hoje uma concentração de indústrias, por exemplo, em Natal e na Grande Natal. Mossoró tem um Distrito Industrial e é necessário que se traga para ele incentivos. Trazer mais empresas, e gerar empregos. E na região Oeste não é diferente isso aí. A gente precisa trabalhar o Oeste como uma região que não possa ser vista somente como um curral eleitoral. Eu vou lá à eleição e consigo tantos votos na cidade tal, mas não penso num projeto de desenvolvimento para essa região. E ela fica esquecida. Os filhos dessas cidades precisam sair para outras regiões, outros estados e conseguir uma oportunidade. Sendo que nós temos, na nossa região, mais de 60 municípios que têm estrutura, riquezas naturais e podem atrair indústrias. É preciso interiorizar o desenvolvimento do RN, junto com essas empresas e as riquezas que os nossos municípios têm. Estados como o Ceará e a Paraíba têm feito isso. Nós temos cidades no interior da Paraíba e do Ceará, que são desenvolvidas, com bom comércio. Mais forte até do que as nossas grandes cidades do RN. E a gente precisa pensar em um projeto. E é necessário que a gente tenha políticos comprometidos com isso, com capacidade de fazer. Como falamos, nós temos apenas oito vagas de deputados federais. E a gente não tem vaga para desperdiçar com voto de protesto. Porque tem aquele que vai se eleger, e fazer só discurso ideológico, de polarização de campanha nacional, enquanto nós temos um estado pequeno, pobre. E é preciso se buscar investimentos para alavancar a economia. Pensamos e queremos pensar o Oeste como uma região e montar um projeto para ela. Através das emendas de bancada e buscar recursos. Temos na região do Seridó, por exemplo, um incentivo grande para a indústria têxtil. E no Oeste, muito pequeno ainda. Mas é necessário que se faça, tenha deputados federais, governadores, senadores comprometidos com o interior do estado. E eu tenho me comprometido de marcar reunião, ouvir os prefeitos, vereadores, as necessidades de cada cidade da região como um todo e fazer com que o nosso interior, ele não seja sempre aquele que só depende do serviço público. Na cidade, a única economia que tem é a prefeitura e um pouco da agricultura. Um comércio fraco. Precisa-se desenvolver a região, para que as pessoas se emancipem e não dependam só do emprego público, que tenham a oportunidade, nas suas cidades, de trabalhar. Então, vamos caminhar nessa linha, trabalhar a região oeste do estado, que é um potencial enorme e podemos com o turismo religioso, o de aventura, que é uma realidade hoje. Temos aí, um importante e consolidado em Mossoró, por exemplo, turismo de eventos, conhecido no Nordeste e nacionalmente. Mas é necessário que junto com essa política de eventos a gente tenha outras formas de turismo para que o turista, ele não venha de São Paulo, para Mossoró, por exemplo, e fique esperando uma festa. Ele quer vir de São Paulo para todo o dia ter atividades a fazer, seja em Mossoró, seja na região e à noite tenha um evento para participar. Isso vai fazer com que ao chegar à cidade dele, comente o que viu aqui e outras pessoas despertem e também venham. É necessário que a gente pense no turismo do interior. Temos um potencial enorme. Agora é muito importante que os políticos não pensem na nossa região Oeste somente para angariar votos. Pense numa região que pode crescer. Estamos aqui na divisa com o Ceará e a Paraíba, próximos a capitais e que precisa realmente ser uma região forte. Temos aqui a fruticultura irrigada. Um potencial enorme e com empresas que chegam a gerar 10 mil empregos num período de safra em Mossoró. Então é necessário que a gente possa estar trabalhando a economia do oeste do estado.
RN – A gente sabe que o Solidariedade não vai se inserir em nenhuma federação. Dentro desse contexto, qual é a expectativa partidária, na sua pré-candidatura a deputado federal?
LA – No Solidariedade, já estamos com as nominatas de estadual e federal praticamente fechadas. O partido já vinha se organizando para essa nova regra há algum tempo. Mesmo depois de ainda existir as coligações o Solidariedade fazia, mas ele sempre colocava uma quantidade de candidatos maior do que os outros partidos. Porque a gente sempre tem a ideia de que o partido não pode ser só uma pessoa. E sim um grupo de pessoas, personagens públicos que trabalhem e não importa se vai ser eleito ou não. Aí depende do eleitor. Mas que vá às ruas e leve suas ideias, propostas. Estamos hoje bem organizados para a eleição de 2022. Nós estamos querendo trabalhar a eleição de três a quatro deputados estaduais e a de dois federais. É possível? É. Mas vai depender das outras nominatas. O fato é que hoje o Solidariedade é um dos partidos mais bem organizados do Estado do Rio Grande do Norte. E nestas nominatas que a gente está vendo aí, outros partidos quebrando a cabeça, mudanças acontecendo a cada minuto. Deputados saindo de partidos e indo para outros. Porque eles não conseguiram se organizar. Porque a mentalidade da maioria da nossa classe política ainda era aquela de “ah, eu vou me filiar a um partido e quando chegar à convenção se coligar com outro. Fica mais fácil me eleger. O partido só precisa ter eu e mais alguns familiares”. Hoje com a mudança de regra o partido não pode ser só de uma pessoa ou de familiares. Precisa ser de um grupo. Então é assim, há pessoas que fazem política na região Oeste, no Seridó, em Natal, na Grande Natal, no Trairi, no Agreste, e em todo o estado. Por isso que o Solidariedade está tão bem organizado. Nós temos pré-candidatos em todas as regiões levando a sua mensagem, a sua bandeira e buscando a atenção do eleitorado.
RN – Qual a importância do prefeito Allyson Bezerra dentro desse contexto e na busca da consolidação de um grupo político forte?
LA – O prefeito Allyson, ele é um fenômeno eleitoral. Eleito deputado estadual para o primeiro mandato, numa eleição que quase ninguém o conhecia ou acreditava. Mais ainda, em 2020, foi arrojado e teve a sua candidatura vitoriosa para prefeito de Mossoró. Onde também muitos não acreditavam porque estava enfrentando um sistema político que estava no poder a muitos anos. Um sistema político forte, disputando uma reeleição. Mas o eleitorado deu uma demonstração de que está querendo mais modernidade, mais novidade na política. E o prefeito Allyson tem feito um trabalho nesse um ano e três meses, à frente da prefeitura, porque o primeiro ano foi de organização, buscar entender o funcionamento da máquina pública, buscar resolver gargalos deixados por gestões anteriores. E que nesse ano de 2022 ele começa a desenvolver um trabalho imprimindo a sua marca de gestão. Então é necessário essa consolidação agora em 2022. Ele tem uma importância muito grande dentro do partido. E eu acredito que hoje o prefeito Allyson é o maior eleitor do Solidariedade. Por ter tido 65 mil votos quando foi candidato. Então é o maior eleitor. E é um nome que não se destaca só em Mossoró. Se destaca em toda a região. É um nome que inclusive foi lembrado para disputar o Governo do Estado. Mesmo no início de um mandato de prefeito. Algo que ele descartou, até em respeito ao eleitor mossoroense que o elegeu e precisa consolidar esse trabalho. Claro que é um motivo muito importante. E que ele irá fazer um trabalho forte para que possa consolidar esse seu grupo político, a eleição de deputados estaduais, federais, de pessoas que vão ter disponibilidade após a eleição, de estar atuando e trazendo recursos para Mossoró e ajudar a sua gestão. Acredito que o compromisso do prefeito Allyson, no ano de 2022 é para se consolidar como líder político, como alguém que quer fazer uma boa gestão em Mossoró. Será de se fortalecer na campanha de 2022, através de pessoas da confiança dele. Pessoas que estando em outros cargos vão ajudar a cidade de Mossoró.
RN – Queremos agradecer sua presença, desejar sucesso nos seus projetos e dizer que este é um espaço que estará sempre aberto.
LA – Agradeço, estamos sempre à disposição, vamos continuar nosso trabalho buscando estar próximo às pessoas e levando sempre a bandeira de que a gente precisa trabalhar pelo Rio Grande do Norte e especialmente pela nossa região oeste e por Mossoró que hoje é a nossa base eleitoral.