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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, realizará um jantar para recepcionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo dia 19, em sua residência, em Brasília. O encontro contará com a presença de todos os ministros da Suprema Corte, além de alguns auxiliares do presidente e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que também serão convidados.
A reunião ocorre em um momento estratégico, enquanto o STF debate pautas cruciais para o governo federal que podem impactar diretamente a gestão petista em 2025. Entre os temas previstos para julgamento estão a suspensão do pagamento das emendas parlamentares, a definição sobre o Marco Civil da Internet, a regulamentação de apostas on-line e o julgamento do chamado “plano de golpe”.
Contudo, chama a atenção o fato de que os presidentes das Casas Legislativas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, aparentemente não foram convidados para o encontro. A ausência de representantes do Congresso Nacional, órgão que tem a prerrogativa constitucional de legislar sobre muitas das matérias em discussão, levanta questionamentos sobre o papel do Parlamento nas tratativas institucionais.
O diálogo entre os Poderes é essencial para a estabilidade democrática, mas a escolha de interlocutores pode sugerir um desequilíbrio na equação institucional. Ao priorizar a relação entre Executivo e Judiciário, sem a participação ostensiva do Legislativo, a iniciativa de Barroso pode ser interpretada como uma exclusão do Congresso dos debates que impactam diretamente suas funções.
Diante desse cenário, a questão que se impõe é: qual o papel reservado ao Legislativo nessas decisões estratégicas? E por que os líderes parlamentares, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, parecem ter sido deixados de fora de um encontro que trata de pautas fundamentais para o futuro da governança do país?