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Na mira do STF, emendas Pix crescem 12 vezes em quatro anos e colocam em risco a governabilidade

R$ 19,8 bilhões repassados sem projetos detalhados

Ministro Flávio Dino, do STF / Crédito: Gustavo Moreno/STF

As emendas Pix, criadas em 2019 para facilitar repasses diretos de verbas federais a municípios e estados, vêm preocupando integrantes do governo. A modalidade, que transfere o controle do orçamento do Executivo para o Legislativo, aumenta a influência parlamentar e dificulta a governabilidade, retirando do Palácio do Planalto uma ferramenta essencial para obter apoio político.

Embora acelerem o acesso a recursos, as emendas enfrentam críticas quanto à falta de transparência. Após suspensão pelo STF em 2023, a liberação só foi retomada mediante exigências de maior controle, como apresentação de planos de trabalho. Contudo, os critérios políticos ainda predominam na definição do destino e do montante dessas verbas.

Arte O Globo

Cidades como Carapicuíba, SP, e Macapá, AP, lideram o ranking de recebedores, atraindo questionamentos sobre o uso dos recursos. Em Carapicuíba, por exemplo, R$ 157,2 milhões foram destinados desde 2020, em grande parte pelo deputado Marco Feliciano (PL-SP), para projetos não especificados.

Auditorias da CGU apontaram uso indevido das verbas em eventos festivos e corridas de carro, destacando o potencial de desvios. Para especialistas, o modelo amplia o poder político de parlamentares e prejudica o planejamento de políticas públicas, enquanto representantes do governo pedem mais transparência ou até a extinção da modalidade.

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Written by Eryx Moraes

Eryx Moraes é um jornalista potiguar de destaque, nascido em 25 de março de 1985 em Felipe Guerra, RN. Com uma carreira brilhante e apaixonado pela comunicação, ele se tornou influente na região, conquistando o respeito dos mossoroenses e sendo agraciado com a cidadania mossoroense. Sua experiência inclui passagens por rádios e jornais impressos, abordando com competência temas diversos, desde política e economia até outros assuntos.

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