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No Brasil de hoje, quem tem consciência e um mínimo de senso crítico precisa ter estômago de urubu para suportar o que se vê. Uma corja de vagabundos, parasitas da máquina pública e da previdência social, vivendo na sombra do esforço alheio, sem nunca ter produzido absolutamente nada, segue infestando as redes sociais com suas narrativas podres. Que fique claro: não me refiro aos aposentados que conquistaram seus direitos por idade, tempo de serviço e contribuição, nem aos servidores públicos capacitados, efetivos, comissionados ou contratados que realmente dão o seu melhor. O problema são aqueles que, gozando de plena e notória saúde, fraudam o INSS fingindo incapacidade física ou mental para viver de benefícios indevidos. São também aqueles que querem o emprego, mas não o trabalho, ocupam cargos públicos apenas pelo salário e fazem do serviço uma encenação vergonhosa, sem prestar nada de útil à sociedade.
O que mais revolta é a inversão de valores. O sujeito que sua a camisa, que emprega, que movimenta a economia – seja no agronegócio, no comércio ou na indústria – é pintado como vilão, enquanto os encostados, que vivem às custas de quem trabalha, se colocam como os “defensores do povo”. Esse “povo” que eles dizem representar é, na verdade, a mesma massa improdutiva que só sabe exigir direitos, mas nunca fala em deveres.
Vivemos em um país onde a hipocrisia reina. Quem trabalha e paga impostos tem que sustentar um sistema inchado, que protege os incompetentes e pune os que fazem a roda girar. Empresários e produtores rurais, que deveriam ser valorizados como pilares do desenvolvimento, são tratados como exploradores. Enquanto isso, a turma do ócio segue vomitando asneiras contra quem produz, defendendo governos que fazem de tudo, menos governar.
E assim seguimos, carregando nas costas um peso morto, suportando o despautério dos improdutivos e vendo o Brasil afundar em sua própria demagogia. Até quando?