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Em uma sociedade onde a corrupção não é apenas uma prática isolada, mas um câncer cultural, endêmico e sistêmico, uma das conquistas mais valiosas que podemos obter é a autenticidade fundamentada na honestidade.
Ser autêntico, nesse contexto, é um ato de coragem. É nadar contra a corrente das conveniências duvidosas, do silêncio cúmplice e dos falsos valores que se moldam conforme as vantagens momentâneas. É possuir a resiliência necessária para resistir, independentemente da pressão de uma maioria que insiste em trilhar o caminho da desvirtude.
A autenticidade não se curva às expectativas alheias, nem se rende ao medo de desagradar. Por isso, atrai antagonismos. Quem se recusa a jogar o jogo sujo dos acomodados inevitavelmente se torna alvo de rejeição. Mas essa rejeição, na maioria das vezes, não tem fundamentos sólidos. Se confrontados, os que odeiam a autenticidade raramente conseguem justificar seu desprezo sem cair em contradições ou revelar sua própria cumplicidade com aquilo que fingem combater.
O preço da autenticidade é alto. Pode significar solidão, perseguição e, em muitos casos, a marginalização social. No entanto, é um custo pago com orgulho e dignidade, pois a recompensa está na consciência limpa, na coerência entre discurso e ação e, sobretudo, na certeza de que se vive conforme valores que transcendem interesses mesquinhos.
Do ponto de vista ético e moral, a autenticidade é um alicerce inabalável. Sob uma perspectiva espiritual, é uma conquista que nos aproxima do verdadeiro significado de integridade. Quando tudo o mais se desmanchar, ela permanecerá como um testemunho de que houve aqueles que resistiram, que se recusaram a ser corrompidos e que escolheram ser verdadeiros, custasse o que custasse.
Crônicas da Vida Real – Um espaço para reflexões sobre situações que, reais ou fictícias, podem ser vividas por qualquer um de nós. Gostou dessa história? Compartilhe com a hashtag #CronicasDaVidaReal e marque quem precisa ler!