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O preço dos ovos de galinha registrou um aumento de até 40% desde a segunda quinzena de janeiro, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgados nesta terça-feira (11/2). De acordo com a instituição, a alta expressiva do produto ocorre devido à combinação de demanda aquecida e oferta restrita.
“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, o consumidor também tem recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, explica Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Inflação e impacto no consumidor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11/2). Em janeiro, o índice ficou em 0,16%, com destaque para a elevação de 0,96% no grupo de alimentos, consolidando a sequência de cinco meses consecutivos de alta.
Enquanto o setor de energia apresentou um recuo expressivo de 14,21%, o segmento de alimentação continua pressionando a inflação. O aumento dos preços dos ovos reflete diretamente no orçamento das famílias, especialmente as de menor renda, que recorrem ao produto como alternativa às carnes e outras proteínas de custo mais elevado.
Mudança na classificação e redução do peso
Outro fator que afeta o mercado de ovos é a entrada em vigor da Portaria SDA nº 1.179, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 6 de setembro de 2024. A medida alterou a classificação dos ovos, reduzindo seu peso médio em cerca de 10 gramas, o que impacta diretamente o consumidor final.
O IPCA, considerado o principal indicador da inflação no Brasil, é calculado pelo IBGE desde 1979 e serve como referência para os ajustes da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. O índice avalia a variação mensal dos preços em diferentes categorias, incluindo alimentação, transporte, habitação, saúde, educação e vestuário.
Com a persistência da alta nos preços dos alimentos, especialistas recomendam que os consumidores busquem alternativas para equilibrar o orçamento e monitorem possíveis variações nos preços ao longo dos próximos meses.
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