Erinaldo Silva
A pesquisa AgoraSei/Difusora divulgada na tarde desta segunda-feira, 28, revela que a governadora Fátima Bezerra (PT), visando sua reeleição, acertou ao afastar o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), da lista de seus possíveis oponentes nas eleições deste ano, atraindo-o para o seu lado com a promessa de apoio para o Senado Federal. Antes, em uma pesquisa realizada pelo mesmo instituto há 6 meses, em outubro de 2021, Fátima Bezerra tinha apenas 30,52%, enquanto Carlos Eduardo, seu adversário na época e atual aliado, alcançava 22,75%. A diferença era de apenas 7,77 pontos percentuais, o que representava um risco real para o governo. Já na pesquisa atual, Fátima lidera com 36,5%, seguida pelo senador Styvenson Valentim (Podemos) com apenas 7,4%, uma diferença de 29,1 pontos percentuais. Isso deixa a governadora em uma situação mais confortável.
No entanto, a pesquisa AgoraSei/Difusora de hoje também indica que ainda há o risco de derrota para Fátima Bezerra, já que, de acordo com todos os levantamentos qualitativos e quantitativos divulgados até o momento, seu governo possui baixa aprovação popular, ela é a mais rejeitada entre os candidatos atuais e tem um limite eleitoral baixo.
A pesquisa AgoraSei/Difusora também mostra que, como pré-candidatos, Fátima Bezerra, o ex-prefeito de Olho D’água do Borges Brenno Queiroga (Solidariedade), a assistente social Rosália Fernandes (PSTU) e a ex-vereadora de Grossos Clorisa Linhares (Brasil 35) ainda não conquistaram a preferência de 40,5% dos eleitores do Rio Grande do Norte. Se os nomes de Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, e Styvenson Valentim (Podemos), senador, forem retirados do cenário, esse percentual sobe para 53,9%. É importante ressaltar que nesse grupo estão incluídos aqueles que afirmam que não votarão em ninguém, totalizando 24,3% dos entrevistados na pesquisa AgoraSei/Difusora atual com todos os nomes mencionados. No entanto, nada impede que eles mudem de ideia e escolham um dos candidatos. Essa situação torna a eleição para o governo do estado do Rio Grande do Norte completamente indefinida.
