A guerra entre Rússia e Ucrânia entrou no quarto dia, com mais de 3,5 mil soldados russos mortos em combate, segundo o governo ucraniano – um, alega o Kremlin. Ao ver que a invasão não tem sido “fácil” como previa, o presidente Vladimir Putin estaria “furioso” e “fumegante”. A notícia foi publicada pelo Metrópoles.
As informações são de um oficial da União Europeia que afirma ter tido acesso a documentos da inteligência ucraniana. Riho Terras, membro do Parlamento Europeu, detalhou o suposto conteúdo no Twitter.
Os russos teriam falhado em elaborar um plano tático, conforme o relato, com escassez de armamento.
Além disso, ainda segundo as afirmações de Terras, as próximas armas russas só podem ser fabricadas em cerca de quatro meses devido à falta de materiais necessários – esses recursos eram previamente fornecidos por Eslovênia, Finlândia e Alemanha, sofrendo cortes após a invasão.
“Ele pensou que toda a guerra seria fácil e tudo estaria terminado entre um e quatro dias”, escreveu Terras.
Caso a Ucrânia consiga conter as tropas russas durante 10 dias, diz Terras, a Rússia será forçada a entrar em negociações.
Conflito se intensifica na Ucrânia
A Ucrânia viveu nesse sábado (26/2) os momentos mais críticos desde o início dos ataques russos. O terceiro dia de confronto atingiu civis em vários pontos de Kiev.
Putin ordenou uma “ofensiva total” contra a Ucrânia. Houve ainda a aproximação de tropas russas da usina nuclear de Zaporizhzhia, cidade distante 560 quilômetros de Kiev. A situação deixou o governo ucraniano em alerta máximo. Os militares já controlam a icônica Chernobyl, palco de um grave acidente em 1986.
A Rússia não saiu totalmente ilesa. A comunidade internacional fez movimentações político-diplomáticas importantes. A principal delas foi a exclusão de bancos do país do principal sistema bancário global, conhecido como Swift.
Agora RN
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