Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) apresentaram para produtores de caju uma proposta de ação para a cajucultura na zona rural de Mossoró. Ela terá consultoria, buscando o conhecimento técnico para o melhoramento genético, com a introdução de clones adaptados à região do semiárido.
Os clones de cajueiros vão ser importantes, pois esses materiais serão suficientes para que as famílias possam nos anos subsequentes ter materiais suficientes para melhorarem os cajueiros gigantes, com a substituição de copas. Dessa forma, o projeto das consultorias será revitalizar a cajucultura no município.
A proposta, por meio do Sebraetec, visa realizar assessoria técnica para os agricultores desta cadeia produtiva passando conhecimento. Para aderir, o produtor entra com uma contrapartida, a Prefeitura com outra parte e o Sebrae com 70% do valor, garantindo a assessoria e o acompanhamento de um especialista e os clones de cajueiro.
“Esses clones de cajueiro são enxertados de forma que o agricultor terá um excelente material genético e possa utilizá-los, não só para produção, mas também para melhorar o cajueiro gigante”, destacou o gerente do Desenvolvimento Rural da SEADRU, engenheiro agrônomo Raniere Barbosa.
Inicialmente, a proposta é atender 100 famílias na região de Mossoró. Raniere Barbosa explica que o município tem grandes áreas de cajueiro e o objetivo do projeto é revitalizar essa cadeia tão importante para a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
“A nossa intenção em parceria com o Sebrae e a Funcern, com o apoio do Banco do Nordeste, é reativar essa cultura tão importante e de grande valor. Acreditamos que em dois ou três anos teremos uma boa produção e organização desta cultura em Mossoró e colocando o município como um importante produtor de castanha”, frisou.
Raniere Barbosa enfatiza que os interessados em participar do projeto devem dirigir-se à Secretaria de Agricultura e realizar o cadastro. “O produtor deve ter a DAP em dia ou o NIRF para solicitar o cadastro no programa”, finalizou.