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Jesus alimentou milhares, curou enfermos e ensinou multidões. Enquanto havia milagres e abundância, muitos o seguiam. Mas, quando chegou a hora da cruz, quase todos o abandonaram. Apenas um discípulo permaneceu ao seu lado, ao lado de sua mãe e de algumas mulheres fiéis (João 19:25-27). Isso nos ensina que, na fartura, a adesão é grande, mas na dificuldade, poucos ficam.
Nos dias de hoje, não é diferente. Quando a mesa está farta, a casa cheia e os bons momentos são constantes, muitos se aproximam e se dizem amigos. Mas basta chegar a escassez, a luta ou a dor para que desapareçam. O mesmo acontece com alguns parentes: o laço de sangue não garante lealdade. Afinal, nosso sangue até os pernilongos o têm, mas nem por isso são nossa família.
A verdadeira família e os verdadeiros amigos não se medem pela convivência em tempos fáceis, mas pela presença nos momentos difíceis. São aqueles que permanecem quando todos se vão, que sustentam nossa cruz quando já não temos forças.
Por isso, valorize quem fica. Pois, como diz Provérbios 17:17: “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.”
Crônicas da Vida Real – Um espaço para reflexões sobre situações que, reais ou fictícias, podem ser vividas por qualquer um de nós. Gostou dessa história? Compartilhe com a hashtag #CronicasDaVidaReal e marque quem precisa ler!