Gomes Sobrinho
Mesmo ainda muito distante do processo sucessório no RN, afinal de contas ainda nos encontramos presenciando a montagem das engrenagens relativas às gestões que se iniciaram em janeiro de 2023, mas somos impelidos a dizer que há sim uma movimentação neste sentido tendo em vista as eleições de 2026. Bem notório, tudo passa pelo resultado do pleito às prefeitura municipais em 2024.É fato.
Mas, aparte a isso tudo, o senador potiguar Rogério Marinho, um político de muito preparo e líder da oposição na Alta Câmara do País, exibe claramente a vontade ser alçado a esta luta, a de candidatar-se e, óbvio ser governador do Rio Grande do Norte.Tem uma extensa folha de serviços prestados a esta unidade federativa, de forma mais intensiva quando foi ministro do desenvolvimento regional no Governo Jair Bolsonaro.
É ainda muito habilidoso no trabalhar a política, isto mostrado quando disputou a presidência do senado da república. Mesmo perdendo, se articulou muito bem. Vale salientar ainda que Rogério Marinho, hoje filiado ao Partido Liberal (PL) foi deputado federal por dois mandatos e iniciou sua vida pública partidária como vereador de Natal. Contribuiu sobremaneira para a criação da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM).
Neste final de semana passado, o senador visitou 8 cidades da região Seridó e, segundo observadores, isto já soa como sinal de quem poderá ser candidato. Até lá, em outubro de 2026, ele estará na metade de seu mandato como senador, apto a sair em campanha sem prejuízo algum para seu trabalho no Congresso Federal, caso não obtenha êxito neste propósito, não só dele, mas do comando da legenda à que é filiado.
Daqui de onde se vislumbra tudo acontecer, é fatídico que o RN terá daqui a 4 anos, uma das disputas mais ferrenhas ao Governo do Estado. Rogério Marinho,que foi tratado como ‘baixinho’ pelo presidente Lula, na última campanha eleitoral, deverá se colocar como uma grande pedra no meio do caminho daqueles hoje ocupantes do poder central, ora encontrando muitas dificuldades em administrar os destinos da nação.
