Na última terça-feira (5), os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) reuniram-se em assembleia e, por unanimidade, decidiram pela deflagração da greve, marcada para o próximo dia 11 de março. A decisão reflete a busca por melhores condições de trabalho e a reestruturação da carreira desses profissionais.
A iniciativa, liderada pela coordenação do Sintest/Ufersa, teve forte apoio da comunidade universitária. Kaliane Morais, coordenadora geral do Sintest/Ufersa, ressaltou a importância da mobilização, destacando a necessidade de pressionar o governo para atender às demandas dos servidores: “Acreditamos que os servidores devem seguir a mesma orientação que Mossoró e aprovaremos a greve do serviço público para o dia 11 de março. Precisamos pressionar o governo para conseguirmos a reestruturação da carreira. O nosso trabalho é essencial.”
A decisão da assembleia está alinhada com o indicativo de greve deliberado pela Plenária Nacional da Fasubra, ocorrida em dezembro de 2023, para o primeiro trimestre de 2024. A Direção Nacional da Fasubra, seguindo essa deliberação, estabeleceu o indicativo de greve para o dia 11 de março, em reunião realizada em 18 de janeiro.
Para garantir a participação e o apoio de todos os servidores, a coordenação do Sintest/Ufersa realizará plenárias de votação em diferentes campi. Nesta quarta-feira (6), a atividade está programada para ocorrer em Angicos, no auditório administrativo Jansen Câmara, dando continuidade ao processo de deliberação e mobilização dos servidores.
A greve representa não apenas uma manifestação de reivindicações trabalhistas, mas também um momento de união e luta por direitos fundamentais para os servidores técnico-administrativos da Ufersa, reafirmando o compromisso com a qualidade e a valorização do serviço público.