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Trump retira EUA do Acordo de Paris e da OMS em medidas polêmicas no primeiro dia de mandato

Decisões polêmicas apontam nova guinada na política externa dos Estados Unidos.

Foto: AFP - JIM WATSON

No retorno à Casa Branca, Donald Trump não perdeu tempo em adotar medidas que reforçam sua marca de gestão. Após reassumir o cargo, o republicano tomou duas decisões de peso logo na segunda-feira (20): retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, tratado internacional voltado ao combate às mudanças climáticas, e anunciou formalmente a saída do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), repercutindo amplamente nesta terça-feira (21).

A decisão de deixar a OMS retoma uma postura já adotada por Trump em 2020, quando seu governo se desvinculou da agência de saúde pública em meio à crise global da Covid-19. A OMS, criada em 1948, tem como missão promover a saúde global, prevenir doenças e melhorar o bem-estar das populações. Suas principais funções incluem liderar respostas a emergências de saúde, estabelecer diretrizes internacionais, fomentar pesquisas científicas, apoiar países na construção de sistemas de saúde eficientes e monitorar dados globais para antecipar ameaças emergentes.

Segundo a nova ordem executiva assinada ontem, os motivos para a retirada incluem críticas à “má gestão da pandemia de COVID-19, originada em Wuhan, China, e outras crises globais de saúde”, além de acusações de falta de reformas estruturais e de influência política indevida exercida por alguns estados-membros sobre a organização.

Razões da ruptura

Trump argumenta que os Estados Unidos têm arcado com a maior parte do financiamento da OMS de forma “injustamente onerosa” e que a organização falhou em cumprir sua missão de forma independente. “Essa é uma grande questão”, disse o presidente ao justificar sua decisão, destacando que, para ele, a contribuição financeira dos EUA à OMS não é proporcional ao que outros países oferecem.

A ordem executiva reafirma a posição de que os Estados Unidos devem investir diretamente em ações de saúde pública que reflitam seus interesses nacionais, sem a necessidade de intermediação da OMS.

Controvérsia e críticas

As medidas geraram fortes reações no cenário internacional. Ambientalistas, líderes globais e especialistas em saúde pública criticaram as decisões, alegando que elas enfraquecem a cooperação internacional em dois dos maiores desafios contemporâneos: mudanças climáticas e pandemias.

Analistas políticos apontam que o retorno de Trump ao poder promete uma guinada abrupta na política externa dos EUA, priorizando ações que busquem, segundo ele, “colocar os interesses americanos em primeiro lugar”.

Enquanto isso, as consequências dessas medidas para a liderança global dos Estados Unidos permanecem no centro dos debates.

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Written by Eryx Moraes

Eryx Moraes é um jornalista potiguar de destaque, nascido em 25 de março de 1985 em Felipe Guerra, RN. Com uma carreira brilhante e apaixonado pela comunicação, ele se tornou influente na região, conquistando o respeito dos mossoroenses e sendo agraciado com a cidadania mossoroense. Sua experiência inclui passagens por rádios e jornais impressos, abordando com competência temas diversos, desde política e economia até outros assuntos.

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