O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, nessa quinta-feira (17/3), uma reunião ministerial para alinhar as estratégias das candidaturas dos integrantes do primeiro escalão que deverão deixar os cargos para concorrer nas eleições de outubro deste ano.
A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 2 de abril.
Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. Na maioria das vezes, esses cargos são ocupados por interinos, no geral servidores de carreira da própria pasta. As trocas provocam um desfalque momentâneo e, em certa medida, esvaziam os ministérios.
Os ministros que devem deixar o governo são:
- Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) – Governo/São Paulo;
- Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) – Governo/Rio Grande do Sul;
- João Roma (Cidadania) – Governo/Bahia;
- Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado/Amapá;
- Gilson Machado (Turismo) – Senado/Pernambuco;
- Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado/Rio Grande do Norte;
- Tereza Cristina (Agricultura) – Senado/Mato Grosso do Sul;
- Flávia Arruda (Secretaria de Governo) – Senado/Distrito Federal; e
- Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – Câmara dos Deputados/São Paulo.
Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que pode deixar o governo para ser o vice na chapa do chefe do Executivo rumo à reeleição.
Nesta semana, o presidente disse que deve esperar “um pouco mais” para decidir, mas que o escolhido estará “a altura” para representá-lo quando necessário.
“A gente vai trabalhando nesse sentido. Mas vai ser um vice a altura de representar o presidente nas suas vacâncias. Essa é a intenção. Não é um vice para ajudar a ganhar a eleição, é um vice para ajudar a administrar o Brasil”, disse Bolsonaro em entrevista.
Metrópoles