Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde coleta dados sobre a saúde bucal da população em 12 cidades do Rio Grande do Norte. A primeira etapa do estudo acontece até junho.
Segundo o governo federal, a terceira edição da SB Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – visa identificar as condições de saúde bucal mais comuns na população brasileira e subsidiar políticas públicas.
Ao todo, 422 municípios brasileiros devem participar da pesquisa. Em 2022, o estudo será realizado com mais de 50 mil pessoas.
Na primeira etapa etapa, os profissionais da Atenção Primária à Saúde Bucal passarão de porta em porta para convidar a população para a pesquisa e coletar dados socioeconômicos, por meio de questionário.
Se for detectado que um participante tem algum problema bucal, ele será encaminhado para a unidade odontológica.
O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, ressalta a importância da ação para a região Nordeste.
“Serão cerca de 17 mil pessoas que serão visitadas na região. A participação é importante para o Ministério conhecer melhor a saúde bucal da população. O nosso compromisso é garantir o acesso de toda a população brasileira ao serviço odontológico”, afirmou.
Após o mapeamento da população, será a fase da avaliação da saúde bucal com um exame físico, de pessoas das seguintes idades: 5 anos, 12 anos, 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos.
Além disso, também serão verificados dados sobre a necessidade de tratamento dentário, urgência de tratamento e de próteses dentárias.
Confira os municípios que farão parte da pesquisa no Rio Grande do Norte:
- Natal
- Caicó
- Ceará-mirim
- Governador Dix-sept Rosado
- Lagoa D’anta
- Maxaranguape
- Mossoró
- Parnamirim
- Pau Dos Ferros
- Santa Cruz
- São Gonçalo do Amarante
- São Rafael
A pesquisa
A SB Brasil é um estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira. Esta pesquisa representa a continuidade de modelos já realizados em 2003 e 2010, e será realizada com mais de 50 mil pessoas (50.800 pessoas) em 395 cidades do interior somadas às 26 capitais e ao Distrito Federal. O investimento é de cerca de R$ 4 milhões.
Segundo o Ministério da Saúde, por meio do estudo, busca-se identificar as doenças bucais mais prevalentes como a cárie dentária e a doença periodontal, bem como a necessidade de próteses dentárias, as condições de oclusão, o traumatismo dentário e o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos.