Um erro pode colocar em risco as investigações do atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Isso porque peritos cibernéticos encarregados de desbloquear o celular de Fernando Andrés Sabag Montiel, um Samsung Galaxy A50, reiniciaram o aparelho para as “configurações de fábrica”, segundo informa a imprensa local.
“É gravíssima a responsabilidade da juíza, do promotor e daqueles que manipularam o celular do acusado”, escreveu nas redes sociais o advogado da vice-presidente, Gregorio Dalbón. Desta forma, nenhuma informação que existia no celular servirá como prova em julgamento. O conteúdo era considerado fundamental para a averiguação da participação de mais pessoas no atentado e se o ato teria sido premeditado.
“Se for confirmada a informação de alguns jornalistas, iniciaremos outro processo contra todos os responsáveis por esse grande ‘erro’ judicial e/ou o possível acobertamento agravado”, disse o responsável pela defesa de Kirchner. O brasileiro foi detido na última quinta-feira, após apontar uma arma e tentar fazer dois disparos contra a política e rejeitou dar depoimento para a juíza federal María Eugenia Capuchetti e o promotor Carlos Rívolo, responsáveis pelo caso. Ele também se recusou a disponibilizar as senhas do aparelho celular que foi apreendido em operação de busca em sua casa, junto com munição e um notebook.
Jovem Pan