leito presidente da República no domingo (30/10), pela terceira vez na história, Lula avalia dividir o comando da sua equipe de transição de governo.
A ideia seria indicar Geraldo Alckmin como coordenador oficial, como exige a legislação, mas designar o ex-ministro Aloizio Mercadante ou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para dividir a execução das tarefas.
A divisão de poder agradaria as diferentes alas do PT e integrantes de outros partidos que apoiaram a eleição de Lula. Esses grupos divergem sobre quem deve coordenar a transição.
A coluna apurou que uma ala do PT torce o nariz para a ideia de Alckmin ser o coordenador único. Esse grupo defende que o partido não pode abrir mão do posto.
Por outro lado, o nome do vice-presidente eleito tem apoio de políticos de siglas aliadas. A avaliação é de que ele teria mais facilidade em dialogar com integrantes do governo Bolsonaro.
“Uma coisa é o Paulo Guedes sentar na mesa com o Alckmin. Outra bem diferente é ele conversar com o Mercadante”, argumentou um parlamentar aliado de Lula à coluna.
Metrópoles