Uma das vítimas do incêndio que destruiu uma fábrica de fogos de artifício em Parnamirim morreu na manhã desta quinta-feira (29). A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
De acordo com a Sesap, o paciente que veio a óbito era um dos feridos que ficou com mais de 90% do corpo queimado. Ele estava internado no Hospital Walfredo Gurgel. A identidade não foi divulgada.
Ainda de acordo com a Sesap, a outra paciente grave continua na UTI. Os três pacientes com queimaduras mais leves estão estáveis e continuam internados em observação no Centro de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
Incêndio
Um incêndio destruiu uma fábrica de fogos de artifício na tarde desta quarta-feira (28) em Parnamirim, na Grande Natal, e deixou pelo menos cinco pessoas feridas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas por volta das 15h.
O incêndio foi logo percebido por vizinhos por conta das explosões seguidas dos fogos de artifício e da forte fumaça preta que ganhou o céu. O galpão fica no bairro Passagem de Areia.
Segundo testemunhas, após o início das explosões, parte dos funcionários da fábrica se escondeu em um banheiro e outra parte quebrou uma parede para fugir do local.
Os trabalhadores saíram e ficaram na calçada da rua até a chegada do atendimento médico. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 10 pessoas estavam na fábrica quando o incêndio começou.
O fogo atingiu ainda um depósito que armazena produtos de plástico e alumínio e que fica ao lado da fábrica de fogos de artifício. O local também ficou destruído.
Em nota, a empresa CCS Fogos, responsável pelos fogos de artifício, disse que os fogos explodiram “no momento do descarregamento do caminhão que trazia os fogos de João Pessoa, na Paraíba, para Parnamirim”.
Segundo a empresa, o galpão era alugado e nesta quinta (29) os fogos seriam entregues à Prefeitura de Parnamirim. Eles haviam sido comprados para “usar no réveillon da cidade”, segundo a nota. A empresa disse que tomou “as medidas cabíveis de socorro”, que está tomando “todas as ações necessárias prestando todo apoio aos funcionários que estavam no local” e que acompanha todas as etapas, desde o combate às chamas, ao processo de elucidação do caso.
Apesar de a empresa citar o descarregamento, testemunhas não presenciaram nenhum caminhão no momento da acidente.
g1-RN