Por Ismael Souza / Opinião
O retorno do ex-presidente Lula à política brasileira tem ocasionado muitos desgastes e polêmicas. Lula não tem capacidade alguma de governar o país. Tirar o petista da cadeia foi um erro cometido pela casta do judiciário brasileiro e que agora o povo paga a conta por essa escolha errada.
De fato, a liberação de Lula da cadeia e a suspensão de suas penas foram decisões que geraram muitas críticas. A justiça foi corrompida e o ex-presidente foi beneficiado por suas conexões políticas e pelo ativismo de alguns juízes. Mas mesmo deixando de lado as questões legais e jurídicas, é preciso avaliar se Lula tem realmente capacidade de governar o país.
Nos quase quatro meses desde que voltou à cena política, Lula tem dado prioridade a viagens ao exterior, o que tem gerado muitas críticas e questionamentos. Suas andanças já podem dar duas voltas na terra, envergonhado o Brasil no exterior, fazendo comentários desconexos sobre a guerra na Ucrânia, atacando o dólar e aliados históricos como os Estados Unidos, e promovendo cenas de ostentação com sua companheira, Janja.
Essas críticas não são infundadas. De fato, é preciso questionar se é adequado que um líder político gaste tanto tempo viajando pelo mundo enquanto o país enfrenta uma crise política e avanço econômico lento. Além disso, é preciso avaliar se os comentários de Lula sobre assuntos internacionais são coerentes e se sua postura diante de outros países é adequada para um líder político.
Durante sua recente agenda internacional, a Portugal, Lula demonstrou falta de habilidade ao não compreender uma pergunta simples de uma jornalista portuguesa, gerando desgaste em sua imagem. Além disso, a primeira-dama foi flagrada comprando uma gravata numa loja de grife de alto luxo para o ex-presidente em Lisboa, o que aumentou ainda mais as críticas ao casal.
O país se encontra dividido, especialmente às vésperas da CPMI dos atos de 8 de janeiro, que deve revelar os responsáveis pelos atos de vandalismo no prédio dos Três Poderes. Lula tenta evitar a todo custo o desgaste político, mas a queda do ministro do GSI, General Gonçalves Dias, aponta para uma possível conexão do governo com o crime.
O cenário é de tensão e o Brasil pode enfrentar grandes conflitos.