Na cidade de Assú, o poder público municipal está investindo este ano em atrações artísticas por conta dos festejos alusivos a São João Batista, padroeiro da ‘Terra dos Poetas’, algo em torno de R$ 10 milhões.
Nada contra este acontecimento tradicional, pois, até entendo que o dinheiro circula e por conseguinte o comércio estará sendo aquecido economicamente no decorrer de todo o mês de junho. Mas, o que não podemos conceber é o fato de alunos da rede pública de ensino estarem sem frequentar duas escolas, e pasmem, por falta de energia elétrica.
São elas: A Escola Nair Fernandes Rodrigues, que recentemente passou por um processo de manutenção em suas estruturas, mas, um serviço inadequado, haja vista as paredes apresentarem rachaduras e a energia elétrica que não foi restabelecida. A outra é a Escola Monsenhor Júlio Alves.
A situação calamitosa chegou a tal ponto que o Ministério Público está entrando com uma ação contra o município, no sentido de que as duas unidades de ensino possam retornar ao seu funcionamento normal e o mais breve possível.
O MP sugere que a prefeitura alugue geradores de energia e os coloque em funcionamento até que o problema seja resolvido. Também recomenda que as aulas sejam repostas, haja vista a classe estudantil não continuar no prejuízo.
A gestão municipal, antes de anunciar um São João dos mais caros para os padrões locais, deveria ter resolvido o problema das escolas que estão fechadas.
É bem sabido que dinheiro não é problema para os cofres públicos daquele município. Precisa apenas ser bem administrado e principalmente aplicado na área de educação.