Muitos já sucumbiram a uma existência vazia, abraçando rotinas de aparências e faz de conta, distantes da autêntica felicidade que advém da realização pessoal no verdadeiro eu. O provérbio africano ‘Quando a morte chegar, que te encontre vivo’ transcende fronteiras, sendo uma provocação existencial, um chamado à plenitude.
Nada é tão genuinamente nosso quanto nossos sonhos, pois é no universo dos sonhos que nossa singularidade se revela. Nas sábias palavras de Victor Hugo, ‘Os sonhos são as asas da alma, é por meio deles que o homem se eleva’. Essa ascensão é uma resposta à inquietação intrínseca, à busca incessante por significado.
Sonhar é mais do que uma mera atividade noturna; é a força que nos impulsiona a transcender limites. Como expressou Khalil Gibran, ‘A vida sem sonhos é como um pássaro com uma asa quebrada – é um miserável esforço no chão’. Os sonhos não são apenas visões utópicas, mas a bússola que nos guia na jornada da existência.
Ao sonhar, desafiamos as barreiras do convencional, conforme manifestou Anais Nin: ‘A vida é algo que devemos sempre estar dispostos a abandonar para ganhar algo maior’. É na audácia de sonhar que encontramos a coragem para viver uma vida autêntica, desafiando o ordinário em busca do extraordinário.
Assim, quando a morte se apresentar, que nos encontre vivos não apenas biologicamente, mas vivos no fulgor de perseguir nossas aspirações. A cada sonho realizado, desafiamos a finitude, pois, como afirmou Albert Camus, ‘A única maneira de lidar com este mundo sem liberdade é tornar-se tão absolutamente livre que sua existência seja um ato de rebelião’.
Nesse contexto, o provérbio que intitula nossa abordagem de hoje ressoa como um lembrete poderoso de que a morte não é o fim, mas sim o encontro com uma vida plena de significado. O que perdura é a intensidade dos sonhos que vivemos, moldando nossa jornada e ecoando na eternidade.