No próximo domingo (3), a cidade de Pedro Velho, situada na Região Agreste do Rio Grande do Norte, irá às urnas pela terceira vez em menos de quatro anos para eleger seu prefeito. A eleição suplementar foi convocada após uma série de cassações de candidatos eleitos desde as eleições municipais de 2020.
Com um eleitorado de mais de 11 mil pessoas, a cidade enfrenta um cenário político tumultuado, onde a gestão municipal tornou-se alvo de instabilidade devido às sucessivas decisões judiciais.
Os candidatos registrados para a eleição suplementar são João Celso Targino (MDB), pecuarista e candidato a prefeito, tendo Ananilda Barbosa (PSDB) como vice; e Júnior Balada (União Brasil), empresário que concorre ao cargo de prefeito, com Jader Marques (União Brasil) como candidato a vice.
A história política conturbada de Pedro Velho remonta às eleições de 2020, quando Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB) foram eleitos prefeita e vice, respectivamente. Contudo, em março de 2022, a Justiça Eleitoral cassou a chapa por abuso de poder político, resultando na convocação de novas eleições.
Em novembro de 2022, os eleitores escolheram Edna Lemos (PSB) como prefeita em uma eleição suplementar. No entanto, em setembro de 2023, a Justiça Eleitoral cassou sua chapa por abuso de poder econômico, levando à gestão interina de Francisco Gomes (Pros), presidente da Câmara Municipal.
O novo prefeito eleito no próximo domingo terá uma gestão tampão até o final de 2024, quando ocorrerão novas eleições municipais regulares em todo o Brasil. Este ciclo de instabilidade política ressalta os desafios enfrentados pela cidade de Pedro Velho na busca por uma administração estável e eficiente.