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Greve na UFRN expõe descontentamento de docentes com o governo Lula, apesar do apoio histórico ao PT

Demanda por reajustes e investimentos reflete crescente insatisfação; greve atinge instituições de ensino por todo o país.

Baixa movimentação nos corredores dos setores de aula da UFRN na manhã desta segunda-feira (22) — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

Professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deflagraram uma greve nesta segunda-feira (22), aumentando a pressão sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Este movimento é significativo, considerando o histórico apoio dos educadores ao PT. A paralisação afeta a rotina de aproximadamente 52,7 mil alunos em vários níveis de ensino, sinalizando um impacto considerável na instituição.

As reivindicações dos grevistas, segundo o sindicato Adurn, incluem um reajuste salarial linear de 7,06% ao ano de 2024 a 2026, totalizando 22,8%, além da reestruturação de carreiras e da recomposição orçamentária para as instituições federais de ensino. Essas demandas indicam uma insatisfação crescente com a ausência de melhorias nas condições de trabalho e nos investimentos em educação superior sob a atual administração federal.

Cartaz em corredor da UFRN anuncia greve dos professores da instituição — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

Além disso, a greve se alastra por outras 51 universidades e cerca de 470 Institutos Federais em todo o país, liderada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que reúne mais de 60 seções sindicais.

Apesar da greve, a UFRN optou por não suspender o calendário acadêmico, mantendo as atividades, enquanto o reitor José Daniel Diniz Melo criou uma Comissão Interna de Mediação Organizacional para facilitar o diálogo durante a greve, refletindo os desafios enfrentados pelo governo para manter seu suporte entre uma base tradicionalmente aliada.

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Written by Erinaldo Silva

Erinaldo Silva é um jornalista potiguar de destaque, nascido em 25 de março de 1985 em Felipe Guerra, RN. Com uma carreira brilhante e apaixonado pela comunicação, ele se tornou influente na região, conquistando o respeito dos mossoroenses e sendo agraciado com a cidadania mossoroense. Sua experiência inclui passagens por rádios e jornais impressos, abordando com competência temas diversos, desde política e economia até outros assuntos.

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