O ex-governador Geraldo Alckmin se reuniu na manhã desta segunda-feira, 7, com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, para tentar chegar a um consenso sobre a sua filiação à legenda. A conversa terminou selando a ida do ex-tucano ao Partido Socialista Brasileiro. A cerimônia de oficialização ainda não tem data marcada. O objetivo de Alckmin com a filiação é se tornar vice na chapa de Lula à Presidência da República em 2022. O prefeito de Recife, João Campos, e o presidente do diretório estadual do PSB, Jonas Donizette, também compareceram ao encontro. Além do PSB, Alckmin era cortejado pelo Partido Verde (PV) e pelo Solidariedade. O PT, no entanto, sempre demonstrou preferência pelo PSB. Isso porque as siglas discutem uma federação partidária. Membros de ambos os partidos, no entanto, disseram a Jovem Pan que a possibilidade de uma filiação “subiu no telhado”. As legendas esbarraram em impasses na escolha de pré-candidatos ao governo em Estados como Pernambuco e São Paulo. Mesmo sem filiação, o PSB assegurou ao PT que apoiará Lula “nacionalmente”, facilitando a filiação de Alckmin à sigla.
Para quem tem memória curta
“Que tempos são esses em que um procurador-geral da República denuncia uma quadrilha de 40 criminosos que tem na lista ministros, auxiliares e amigos do presidente? Que tempos são esses em que cada vez que ouvem uma notícia sobre a quadrilha dos 40, os brasileiros pensam automaticamente em silêncio: “E o chefe, onde está o chefe, o líder dos 40 ladrões?”, disse Alckmin em um comício em Minas Gerais, em 2006.