O pré-candidato ao governo do RN, Brenno Queiroga(SD) lembrou que no último debate da TV Cabugi, na campanha passada, disse que considerou as posições antagônicas entre a hoje governadora Fátima Bezerra(PT) e o seu então principal concorrente Carlos Eduardo(PDT), fazia parte de um teatro, onde mais tarde esses atores estariam todos juntos.
Segundo ele, o povo do Rio Grande do Norte já conhece esse jogo de elite e quer alternativas que se traduzam em políticas e modernização do estado. Ele criticou o fato de a governadora ter usado o pagamento dos servidores em atraso às vésperas da eleição, quando havia recursos mais do que suficientes para essa equação fechar no primeiro ano do atual governo.
Nesta entrevista ele fala também de propostas e garante estar preparado para administrar o Rio Grande do Norte em alinhamento popular. Confira:
Por Gilberto de Sousa
REDE NEWS – Pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte nas eleições gerais passadas, o seu partido, o Solidariedade, tinha uma amplitude bem menor do que atualmente. Mesmo assim, numa curta campanha o senhor marcou espaço, cresceu com os debates e chegou bem dentro daquele contexto. E agora? Como o senhor iniciou esse novo tempo os contatos com o povo em projeto renovado?
BRENNO QUEIROGA – A ansiedade do eleitor do Rio Grande do Norte se mantém a mesma. A turma se coloca aí, como a governadora, essa turma no Governo do Estado e da Assembleia Legislativa há tanto tempo e, no meio desse sentimento, ao andar na rua, apertar a mão do cidadão, a gente percebe que o povo quer algo novo. Em 2018, eu tive que caminhar em apenas quarenta dias. E falei no máximo ali com quatrocentas mil pessoas. No RN tem dois milhões e quatrocentos mil eleitores. E ali, falando com quatrocentos ou quinhentas mil, nós conseguimos ter mais de cem mil votos. Ou seja, a gente viu que o cidadão está querendo essa mudança. E eu faço isso como cidadão, sou uma pessoa da iniciativa privada, um engenheiro civil, que trabalho fazendo projetos e estou na luta do dia a dia pra pagar impostos, a folha no final do mês, a energia, o aluguel do prédio. E quando a gente conversa com o cidadão, ali na batalha diária, percebe que ele quer três características de um governante. Ele quer que realmente sinta segurança e saiba fazer gestão pública, que vai saber botar em prática, que defenda as propostas. Nós já provamos isso na nossa caminhada, porque eu já fui gestor, prefeito. Nós já fomos testados. O cidadão quer alguém honesto, que demonstre uma vida séria. Então, eu sou uma pessoa que tenho um estilo de vida próprio, simples. Moro no mesmo apartamento, sou casado com a mesma mulher, tenho o mesmo telefone. E tenho o mesmo carro há mais de dez anos. Eu demonstro a minha probidade. O cidadão quer alguém coerente, que realmente diga alguma coisa e faça. E não aquele que fica pulando de galho em galho em toda eleição. A população não espera alguém que diga alguma coisa num discurso e quando chega ao poder faça outra coisa. Isso a gente também já teve provado na prática. Eu defendo os mesmos valores e as mesmas idéias desde que eu fui prefeito pela primeira vez lá em Olho D’água. Organizei a máquina pública e deixei mais moderna e eficiente, atendendo o cidadão como um cliente, além de estimular a iniciativa privada para gerar empregos. Afinal, 90% dos empregos no Brasil são gerados pela iniciativa privada. Por isso é que nossa intenção é a de facilitar a vida de quem é empreendedor no RN, se Deus quiser. E isso já era feito desde aquele tempo. A gente já vem botando em prática em mais de 70 cidades, onde eu já trabalhei como engenheiro. E a primeira cidade que eu tive a oportunidade de ser secretário foi em Ceará Mirim, na Secretaria Municipal de Infra-estrutura no ano de 2020. E agora em 2021 aqui em Mossoró como Secretário de Infraestrutura. E se Deus quiser eu vou ter a oportunidade de fazer isso no Rio Grande do Norte.
RN – O senhor tem uma visão moderna de gestão. Acredita que a governadora Fátima Bezerra conseguiu programar alguma coisa dentro dessa seara da modernidade política?
BQ – Fátima foi testada. E ela não passou no teste. E ainda tem um fator muito mais importante para lembrar. Ela trabalhou com muito dinheiro. Quando fui candidato em 2018 fiz todo levantamento para saber quanto eu teria de pagar durante todo o ano. Folha de servidores, o exame médico, a viatura, o combustível. E naquela época, nós fizemos um estudo. No primeiro ano do governo anterior a Fátima, o orçamento foi de R$ 10,4 bilhões; no segundo, R$ 10, 1; no terceiro, R$ 10,4 novamente. E no quarto ano do governo anterior a Fátima, o orçamento foi de R$ 11,1 bilhões. Eu quando fui candidato, Fátima, Carlos Eduardo e Robinson à reeleição, sabíamos que o dinheiro que tínhamos para o RN era R$ 10 a R$ 11 bilhões. Com sorte seria um pouco mais. Tinha que estar preparado para com menos também. Podia acontecer. Estava acontecendo uma alternância de poder ali. E Fátima, no primeiro ano de gestão dela, teve R$ 14,3 bilhões, limpo, descontado a inflação. Teve R$ 3,5 bilhões a mais. No segundo ano ela teve, comparado com 2018, R$ 4 bilhões. Agora em 2021, teve um orçamento de R$ 17 bilhões. Como a inflação foi alta no início do ano, de 10%, juntando estes anos, teve R$ 12 bilhões a mais do que estava previsto em 2018, quando ela foi candidata. Então ela tinha como fazer uma marca incrível. Apesar da pandemia, porque em relação a essa conta ela ajudou. Fátima não fez uma cirurgia eletiva nesse período. Fátima não abriu nenhuma escola nesse período. Em termos financeiros ela não fez. Era muito dinheiro entrando e prestando pouquíssimos serviços ao cidadão. Umas pessoas que estavam trabalhando remoto em casa, outras ganhando sem fazer nada. Enfim, foi um momento, teve muito recurso e, para onde este dinheiro foi? Qual estrada foi feita no RN? Qual hospital importante foi reformado? As quase 600 escolas que nós temos para serem reformadas acho que tem meia dúzia sendo passando por esse serviço agora. Então a gente vê que Fátima teve uma oportunidade ímpar de fazer um show nas estradas do estado. Com um bilhão no nosso projeto de governo, a gente melhora todas as estradas do RN.
RN – Ela tem justificado isso sempre enfatizando a questão de ter encontrado o pagamento de salários em atraso como a grande dificuldade. Isso é justificável?
BQ – Os salários atrasados que Robinson deixou, juntando tudo, dá um bilhão. Ela teve doze a mais. Fátima teria como pagar os servidores no primeiro ano de gestão, em três meses, todos os salários atrasados. E está deixando para pagar às vésperas da eleição, para fazer uso político disso. Deixando o servidor pagando juros até hoje. Só pra fazer uso eleitoreiro. Então esse é o excedente da arrecadação.
RN – O senhor concorda com o que o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, hoje pré-candidato a senador alinhado ao projeto da governadora, quando teria tido na campanha anterior, que a atual governadora seria incapaz de administrar uma bodega?
BQ – Ela nunca administrou. Fátima nunca administrou nada. Fátima é aquela pessoa que tem o salário certo no final do mês na conta dela e não precisa se preocupar com nada. A pessoa para sentar numa cadeira daquela, tem que ter sido prefeito de uma cidade pequena como Olho D’água. Como vários amigos aqui já foram, e no meio de uma crise que a gente tava, que cada real fazia muita falta. Ou então ter de ser da iniciativa privada como eu sou, que todo final do mês tem de ter a folha pra pagar, tudo certinho. E o Ministério Público e do Trabalho cobrando alguma coisa. E você tem de estar preparado para fazer a coisa certa. Trazendo tecnologia, modernidade. Comunicando e atendendo melhor alguém. Economizando, pagando bem e produzindo mais.
RN – Pelo que o senhor tem percebido durante seus contatos pelos municípios potiguares nessa fase da pré-campanha, qual o sentimento do povo em relação ao governo Fátima Bezerra?
BQ – De decepção. Terminei de dar uma entrevista e sentei pra comer um peixe, no almoço. Perguntei ao garçom: “Doutor e aí, E que tal o governo Fátima?”. “Voto mais de jeito nenhum. Estou decepcionado”. E isso é em todo canto que eu chego. O cidadão votou em Fátima na expectativa de que era o novo. E Fátima nunca foi um novo. Fátima é elite no Brasil, há mais de 25 anos e vem com esse discurso que é contra as elites. Ela é elite no Brasil, que ganha mais de vinte e cinco mil. E vamos dizer, 1% da elite do Brasil ganha mais de R$ 20 mil por mês. E fica com essa história de elite. Quando assumiu o mandato, ao invés de pagar os servidores, foi dar aumento aos procuradores e auditores fiscais, que são justamente a elite da elite dos servidores do RN. Então, o discurso dela é uma coisa, mas na prática faz outra.
RN – Como é que o senhor vê assim as informações, especulações em torno de que as oposições hoje não teriam um candidato competitivo. O senhor está construindo essa alternativa?
BQ – Eu tenho a convicção de que a nossa candidatura é a mais competitiva de todas. O cidadão do RN quer mudar. Ele só ainda não achou essa opção. E com os que eu tenho conversado, as pessoas que escutam nossa entrevista, que entram na nossa rede social, dizem: “Agora nós temos candidato. Agora temos opção. Interessante é que eu dei uma rodada de entrevistas que veiculou em quase 50 canais de comunicação, recentemente. E, no momento da entrevista, você via que era muito bacana. Lá em Natal principalmente. Nos grandes meios de comunicação de Natal, eu fui lá e disse que sou pré-candidato pelo Solidariedade, nosso grupo hoje tem três vezes o tamanho. Daquela vez a gente teve 106 mil votos e estamos aqui para fazer campanha contra a governadora Fátima. E até hoje, depois que eu saí desses canais de comunicação, a turma não fala nem em meu nome. Por quê? Porque é uma estratégia política. Nós estamos crescendo, mesmo sem ter alguns espaços. Existe uma mídia muito correta no estado do RN. Decente que gosta de mostrar opções para o cidadão. E a gente está conversando com todo mundo. As rádios comunitárias dos bairros, os canais de comunicação, as rádios grandes, decentes também. Nossa candidatura está posta, está andando. É competitiva e eu diria, é, de todas as que foram postas até agora, a mais competitiva. Por que o cidadão, ele quer mudar.
RN – Como é que o senhor vê esse movimento do presidente da assembleia, Ezequiel Ferreira que tá aí, numa hora poderá sair candidato, em outra hora não? Dizem até que ele deverá anunciar uma posição nesses dias, firmando uma pré-candidatura ao governo. Como vê esse cenário?
BQ – Exatamente do jeito que você está descrevendo. Ele não se decidiu ainda se é oposição ou situação. Eu sou oposição a Fátima desde 2018 porque não acreditava nela. E depois que vi o mandato, provou o que eu disse naquela eleição. No último debate da Cabugi, quando terminou, nas considerações finais, eu disse “isso aqui é um teatro e essa turma aqui vai terminar toda junta quando terminar essa campanha. E Fátima está com quem agora? Carlos Eduardo, do lado dela. Essa turma foi quem construiu a desgraça do RN. A gente tem que bolar novas alternativas. Com relação a Ezequiel, e a pergunta que você fez agora, ele ainda está se decidindo se é oposição ou situação em relação à Fátima. Vamos ver o que ele decide aí pra frente, o que acontece nos próximos dias. Mas, o que eu posso falar é da nossa candidatura, que já está posta desde dezembro. Estamos rodando o estado inteiro, cidade por cidade, defendendo nossas propostas, apresentando nossos projetos de desenvolvimento para gerar muito emprego para o RN. E um projeto político também porque ninguém faz nada só. Eu nunca vou implementar um projeto político sozinho. Preciso de um partido, um grupo, um time E então nosso grupo está à disposição de todos os que estão na oposição.
RN – Eleito governador, qual seria o seu primeiro ato depois de sentar-se na cadeira e pegar a caneta?
BQ – Nós temos um pacote de medidas importantíssimas e que precisa ser enviado para a Assembleia Legislativa. É um amplo programa de desburocratização da máquina pública do estado, pra gente facilitar a vida da empresa no estado. A nossa meta é que o RN seja o melhor estado para se abrir uma empresa no Brasil. E só assim a gente vai gerar muito emprego. Para o pai de família que trabalha, a micro família. E para o jovem que está saindo agora da universidade, do colégio, para trabalhar. Então é um projeto que a gente quer mandar de imediato para a Assembleia Legislativa. E aprovar essas ações. Nós temos outro grande programa, de modernização do pagamento do estado. Então sabemos do que falta e podemos contratar nos seis primeiros meses e até o fim do primeiro ano, informatizar toda a gestão pública. Sabemos que a governante Fátima não tem noção do que ela está governando. O Walfredo Gurgel, pelo jeito, não está conseguindo controlar o estoque de papel. Pra gente ter uma noção do caos que é a gestão pública do RN. E nós vamos modernizar a máquina pública. Nós temos alguns nomes em mente para ocupar os quadros do estado. Montarmos boas equipes com processos especificados nas secretarias para que possamos andar rápido. Criar um grande banco de projetos estruturantes, valorizar a engenharia e a arquitetura, para trazer recursos de Brasília, independente de quem seja o presidente que lá esteja. Para trazer recursos de agentes financeiros também é um grande programa de PPP’s, as Parcerias Público Privadas, para trazer dinheiro da iniciativa privada e fazer obras importantes, para manter equipamentos públicos. Essas são as medidas de partida que a gente vai pensar, e dar sustentabilidade política, para implementarmos outras reformas.
RN – Quais são as principais carências que o enxerga no Rio Grande do Norte?
BQ – Gestão pública. O RN não tem um gestor, nem com visão de curto prazo. Porque a gente vê que o estado da gente não tem um planejamento. Mas sobrevivência onde todos só pensam na próxima eleição.
RN – A área de segurança sempre foi muito complicada. Qual seria o antídoto para atenuar o problema da insegurança e do medo da população?
BQ – Nesse plano de modernização da máquina pública, que a gente falava de sistemas, de soft, está, por exemplo, a modernização da segurança pública, que é o que os estados que conseguiram vencer a segurança fizeram há dez anos e o nosso não fez. Vou dar alguns exemplos: Hoje, você tem no seu celular, o reconhecimento facial que lhe identifica, tem sua página no Facebook, no Instagram. A polícia da gente tem de ficar procurando uma foto, endoidando atrás. Os dados da polícia penitenciária com tornozeleiras. A Polícia Civil precisa ter esses dados para saber se determinado bandido está ali naquele local. E eles têm essa dificuldade com essa informação. Mas com esse programa de informatização, nós vamos trazer muita tecnologia para a inteligência, e a polícia terá informações de qualidade. Uma polícia militar mais eficiente. A Polícia Civil pegar o bandido e levar para frente do juiz com provas robustas na mão e ele ficar preso. E para o cidadão saber que ele não vai mais poder voltar para o meio da rua.
RN – O senhor colocou aí a questão da geração de emprego e renda. O setor do turismo em determinados locais funciona como uma sombrinha que pode abrigar muita gente direta e indiretamente. Como o senhor pretende trabalhar essa área levando em conta as nossas potencialidades turísticas na capital e no interior?
BQ – Nós temos mais de dois milhões de turistas que visitam o RN, mesmo com as estradas esburacadas, com a violência, com o despreparo porque no estado da gente muita gente não sabe nem falar uma segunda língua. Está trabalhando com o turismo e não tem essa capacitação. Nós não temos sequer um plano de comunicação. Você vê que não existe uma divulgação concreta do nosso estado. Você não tem um plano. Nosso estado é riquíssimo em belezas. Se você for andar aqui na Costa Branca, não tem mais estradas. É melhor estar andando no barro, ao lado. Então, o nosso plano inclui todas essas ações. Melhorar as estradas, a sinalização. Um plano de comunicação para divulgar as belezas, as riquezas do nosso estado. As empresas do turismo. O religioso, o de eventos. E isso sempre dialogando com o setor que faz, com quem toma de conta. Porque quem entende de turismo é a turma do turismo. Não é colocando cara de fora, que está cheio de ideias. É chamar essa turma e dizer o que está faltando para divulgar esta Costa Branca é isso, isso… É o que a gente tem que votar na assembleia. Nós já temos um plano pra isso. Mas vamos trazer o setor do turismo para colaborar cada vez mais.
RN – O que seria evidenciado fora desse contexto para que o estado possa conseguir mais recursos. O senhor como um técnico que elabora e executa projetos sabe que em todo Ministério, independentemente de quem esteja presidente, há recursos. E que bons projetos abrem portas. Como pretende trabalhar ações nesse sentido?
BQ – O que a gente chama de Banco de Projetos Estruturais. E isso é interessante demais, porque não são somente os engenheiros do governo do estado que trazem empresas para fazerem projetos e estarem com ele pronto para pedir o dinheiro. A FIERN tem muitos projetos bons. Você vai à universidade e tem muitos projetos. Estão todos aí. Mas nunca ninguém nunca teve o cuidado de catalogá-los e adequá-los à linguagem do Governo Federal, de estudar o orçamento da união para saber onde tem dinheiro para ir buscar e criar um plano de captação de recursos para trazer. Isso é o que eu faço desde que estava na universidade, com as prefeituras do estado. Em Mossoró, eu tive a oportunidade agora, quando o nosso prefeito Allyson me concedeu a oportunidade de ser secretário de relações institucionais. É exatamente essa função. E sob a coordenação do nosso prefeito, eu tenho trabalhado com uma equipe muito competente, de vários projetos de infra-estrutura do nosso município. E conseguimos fazer a maior captação de recursos da história de Mossoró. Mais de R$ 60 milhões. Graças a um bom plano de captação e principalmente pela força política, pela estratégia e pela agenda que o prefeito construiu em Brasília. E a gente vê uma prática se tornando realidade. Então, essa construção técnica, a gente vai fazer com muita dedicação. Porque é o que eu faço há muito tempo na minha vida.
RN – O senhor é pré-candidato pelo partido Solidariedade, sigla que avalia a possibilidade de não compor com nenhuma federação. Essa opção, por sinal, vem provocando polêmica e questionamentos devido à verticalização decidida de cima para baixo na organização da composição de partidos políticos. Qual a sua ótica sobre esse processo de federações?
BQ – Nós não vamos fazer federação e já tira da gente essa preocupação. Mas eu não vejo criatividade. É só para salvar algum partido desses que estão se acabando agora. E o nosso partido é muito organizado e não vai entrar na federação. E essa organização não é só em nível nacional. Em nível estadual também. O Solidariedade já tem uma chapa própria de deputado federal. Vamos fazer um deputado e pelo menos um segundo federal. Temos uma chapa pronta a deputado estadual e, se Deus quiser, vamos ampliar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Hoje estamos com três e vamos trabalhar para fazer a quarta. Aqui em Mossoró nós temos nomes muito bons. O prefeito está apoiando o nosso presidente da câmara, Lawrence Amorim, que é pré-candidato a deputado federal. Tem também o nome do Soldado Jadson, que o prefeito está apoiando para deputado estadual. Mas estou falando só de Mossoró. Se você for olhar o estado afora, vai ver que temos respaldo em nome nas pequenas e grandes cidades.
RN – A gente sabe que o momento hoje é de articulação, de conversas. Como é que está se tratando essa questão? Há conversas com outros partidos? E as colocações de candidato a vice e para o senado?
BQ – O Solidariedade é um partido grande, organizado. Tem nome para federal e para o Governo do Estado. Nós, de forma proposital, não lançamos um nome ao Senado e nem para vice-governador, exatamente para criar esse espaço e aglutinar mais pessoas nesse projeto, chegar mais forte e competitivo na candidatura. Então esses espaços abertos, diversos partidos já nos procuraram. Essa semana vamos ter conversas nesse sentido também. E a gente está notando aí qual o partido que tem a mentalidade política e administrativa, parecida com a nossa, para que a gente consiga unir e montar um projeto sustentável para governar o estado do RN.
RN – A população tem entendido sua mensagem?
BQ – Isso é a parte mais bacana da campanha. O cidadão, ele está sedento por um nome novo. Eu não faço parte dos grupos tradicionais da política do RN. A gente tem uma pegada nova. Está fora dessa turma que está aí há tanto tempo. Eu não ajudei a construir os problemas do RN. Estou na luta para solucionar. E aonde você chega e o cidadão vê o nome, as propostas, a segurança que o partido tem, ele fica satisfeito e declara o voto. Quer ajudar, ir para a campanha. Isso em todas as regiões do estado. Aqui no Oeste, o cidadão conhece a minha história quando fui gestor. Então sabe, tudo que estou dizendo aqui, coloquei em prática. Inclusive é um alto custo político, mas fiz as mudanças que eram para serem feitas no município. E, na região de Natal e em Mossoró, a gente tem um espaço mais amplo. Nas outras regiões, onde a gente tem a oportunidade. As pessoas não conhecem e declaram apoio, ajuda na pré-campanha, querem ajudar na campanha através das redes sociais. É incrível e dá energia pra gente.
RN – Agradecer sua participação e deixar o espaço sempre aberto.
BQ – Nossa grande missão aqui hoje é mostrar nossas propostas. Sou Brenno Queiroga. Temos páginas nas redes sociais no Facebook e Instagram. Tem nossas propostas lá. E se passar uma pesquisa na sua porta, diga Brenno Queiroga. Isso é o que consolida a candidatura. Dá força para o candidato. E com o crescimento nas pesquisas, nós temos concentrado mais apoios, para chegarmos fortes e ganharmos a campanha.