Em um jantar da organização Esfera Brasil, com grandes empresários como Luiz Trabuco, Lucília Diniz, Rubens Ometto, Flávio Rocha e Marcelo Alecrim, em São Paulo-SP, o ministro do Desenvolvimento Regional e pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL) se emocionou ao falar do presidente jair Bolsonaro, o qual classificou como “homem rude”, “que não tem a finesse”, mas o “maior patriota” que conheceu.
— Às vezes, nós nos sentimos agredidos por uma palavra mal colocada. Mas eu me sinto mais agredido quando sou roubado, enganado. Quando vejo meu país ser assaltado e corrompido — disse Marinho.
Em referência velada ao PT, Marinho disse que parece que as pessoas “têm saudade dos líderes pretéritos, que eram acusados de propinoduto, de assaltar as estatais, de aparelhar o Estado brasileiro, de corromper as pessoas, de andar com dólares na cueca, de terem apartamentos apreendidos com milhões de reais de origem ilícita, de terem tesoureiros de seus partidos presos“.
— Quando os livros de história contarem a respeito desse período, vão dizer o seguinte: ‘Esse presidente passou por poucos problemas. Levou uma facada, passou por uma pandemia, passou por uma guerra, é talvez o líder do mundo ocidental que tenha passado pelo maior processo de ser desacreditado, o maior que eu já vi, e eu estou com 58 anos — disse.
O jantar aconteceu na última quinta-feira, 17.
Marinho deve deixar o MDR no final deste mês de março, para assim poder disputar as eleições de outubro, mas a expectativa é que ele indique um nome para lhe substituir no Governo Bolsonaro e dar continuidade ao trabalho de grande notoriedade e resultados que vem realizando.
*Com informações de Bela Megalle, do O Globo